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Jeep Commander terá mesmo painel do Compass, mas será mais luxuoso; veja o vídeo
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Jeep Commander terá mesmo painel do Compass, mas será mais luxuoso; veja o vídeo

Jeep mostra com detalhes o interior do Commander. Novo SUV nacional de 7 lugares terá luxuoso acabamento bicolor e muitas tecnologias a bordo

Emily Nery, Especial para o Jornal do Carro

07 de jul, 2021 · 7 minutos de leitura.

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Jeep revela teaser inédito do interior do novo Commander
Jeep revela teaser inédito do interior do novo Commander
Crédito:Reprodução/Jeep

A Jeep divulgou um teaser no qual revela o interior do Commander, o novo SUV de sete lugares. Tal como esperado, o painel carrega um quadro de instrumentos em tela colorida, bem como a central multimídia com tela de 10 polegadas presentes no novo Compass. O maior utilitário nacional da marca chegará às concessionárias até o final do ano.

Logo de início, o teaser revela o acabamento bicolor dos bancos e dos painéis em couro e em suede. Na parte inferior do painel, do lado no passageiro, há acabamento bronzeado para contrastar com o couro.

Jeep revela teaser inédito do interior do novo Commander
Apoio de braço leva a inscrição “Jeep 1941” Reprodução/Jeep

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Já no console central, com bordas acobreadas, o SUV contará com apoio de braço que leva a inscrição “Jeep 1941”. Essa marca, que faz alusão ao primeiro 4×4 da montadora, o Willys MB, pode indicar uma edição especial de 80 anos também para o futuro SUV.

Assim como no Compass, o console carrega o freio de mão eletrônico com função Auto Hold, seletor de modo de condução e tração, com os botões 4WD Low e 4WD Lock, assim como assistente de descida.

Jeep revela teaser inédito do interior do novo Commander
Console central terá freio de mão eletrônico com Auto Hold Reprodução/Jeep

Em seguida, o vídeo foca nos bancos da segunda e terceira fileiras. Elas repetem o acabamento dos bancos dianteiros em couro marrom com costura em suede, e desenho em alto revelo no centro. Na extremidade traseira do console central, há saída de ar-condicionado com controlador da intensidade do ar e uma entrada USB.

Como demonstrado no vídeo, todos os bancos da segunda fileira poderão ser rebatidos. Para ganhar mais espaço no porta-malas, é provável que o mesmo mecanismo esteja presente nos bancos da terceira fila.

 revela teaser inédito do interior do novo Commander
Reprodução/Jeep

Painel digital e multimídia do Compass

Tal como antecipado pelo Jornal do Carro, o Commander terá o painel de instrumentos totalmente digital, com tela TFT colorida de 10,25″. Já a central multimídia Uconnect 5, posicionada na porção superior do painel, terá tela de 10,1 conectada à internet.

De série, ela vai trazer a plataforma de conectividade Adventure Intelligence, com uma série de serviços a bordo e remotos, assim com Wi-Fi nativo. A tecnologia já presente nos SUVs nacionais da Jeep oferece conexão 4G provida pela operadora Tim.

 revela teaser inédito do interior do novo Commander
Assim como o Compass, o Commander terá saída de ar para os bancos da segunda fileira Reprodução/Jeep

Tecnologias semiautônomas a bordo

Na imagem que foca no volante multifuncional, a Jeep adianta alguma das tecnologias empregadas no SUV. Por exemplo, há botões que indicam o uso do assistente de permanência em faixa, controle de cruzeiro adaptativo com identificador de placas de trânsito e do ajuste de distância em relação aos veículos à frente, que funciona com o ACC.

Abaixo da multimídia, o painel deverá carregar os botões de ativação do detector de mudança involuntária de faixa e do assistente de estacionamento Park Assist. Da mesma forma, devem somar ao pacote de recursos semiautônomos a frenagem automática de emergência com reconhecimento de pedestres, ciclistas e motociclistas, detector de fadiga, além de faróis com ajuste automático dos fachos alto e baixo.



Interior do Commander terá vários itens em comum com o interior do Compass (foto), contudo, emprega um acabamento mais refinado

Motores turbinados diesel e flex

Conforme antecipamos, o Jeep Commander deverá trazer o motor 2.0 turbo diesel mais ecológico e potente. Assim, dos 170 cv atuais, deverá chegar aos 200 cv de potência. Isso se dará graças à adoção de sistema híbrido leve, que vai aliar o motor diesel a uma bateria reforçada de 48V. Com o sistema, portanto, o torque promete chegar aos 40 mkgf.

Apesar disso, a Jeep deve manter o câmbio automático de nove marchas e a tração será 4×4. Além da versão híbrida a diesel, o SUV poderá oferecer versões com o novo motor T270 1.3 turbo flexível, que gera até 173 cv de potência e 27,5 mkgf de torque. Este motor estreou no Compass e, assim, pode dar preço competitivo ao Commander na briga por volume.

Veja o vídeo abaixo:


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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”