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Chevrolet mostra fotos do novo Cruze Sport6 RS em testes finais
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Chevrolet mostra fotos do novo Cruze Sport6 RS em testes finais

Após lançar picape S10 na versão Z71, Chevrolet prepara a estreia do novo Cruze Sport6 RS com visual esportivo; hatch deve chegar em dezembro no Brasil

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

11 de nov, 2021 · 4 minutos de leitura.

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Chevrolet Cruze
Chevrolet Cruze está em fase final de teste na Argentina.
Crédito:Divulgação/GM

Fechando o ciclo dos quatro lançamentos prometidos no começo do ano, a Chevrolet está se preparando para a estreia do novo Cruze Sport6 RS. A montadora, inclusive, divulgou nessa semana as imagens do modelo que está em fases finais de teste nas ruas da Argentina, perto da fábrica da GM em Rosário.

Portanto, o hatch deve chegar ao Brasil ainda em dezembro. Ou seja, é o último da lista de estreias, vindo depois do Bolt elétrico, do SUV Equinox reestilizado e da Picape S10 na versão off-road Z71. Mas, é importante dizer que, assim como a S10, o Cruze manterá as características técnicas e apenas terá o visual esportivo.

De acordo com a fabricante, o Cruze terá um ”tunning de fábrica”. Assim, apostará em saias, defletores e rodas maiores com um desenho mais imponente. Isso porque a linha RS (sigla de Rally Sports) identifica os carros da Chevrolet com visual mais apimentado. Bem como aconteceu com o Onix RS, que estreou a sigla por aqui.

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Cruze
Divulgação/GM

Visual robusto

Nas imagens, o hatch esportivado aparece com pouca camuflagem. Dessa forma, é possível identificar algumas características do Cruze RS que era comercializado nos Estados Unidos. Uma das principais modificações e inspirações é o novo desenho do para-choque, que possui linhas diagonais mais encorpadas.  Além disso, também podemos notar as linhas horizontais nos faróis de neblina.

Já nas rodas, mesmo sem muita visibilidade, há expectativa de que sejam de 18 polegadas. ”O Cruze RS vai trazer acabamentos diferenciados que ressaltam as linhas aerodinâmicas da carroceria e dão um toque mais exclusivo ao interior do modelo hatchback”, comenta Rodrigo Fioco, diretor de Marketing de Produto GM América do Sul.




Mesma motorização

Já quando o assunto é conjunto mecânico, o hatch não terá mudanças. Seguindo na linha anterior, o modelo terá um motor 1.4 16V Turbo Flex, com potência de 153 cv e torque de 24,5 kgfm máximo a 2.000 rpm. O câmbio será automático de 6 marchas. 

Em questões de valores, é bem provável que o Cruze se mantenhha na linha do Onix RS. Assim, ele poderá partir de $140 mil e pode alcançar até R$160 mil. Contudo, até o momento, não há mais informações.

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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”