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Toyota Bandeirante ressurge como conceito de jipe elétrico, veja as fotos
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Toyota Bandeirante ressurge como conceito de jipe elétrico, veja as fotos

Compact Cruiser EV teve novas imagens divulgadas pela Toyota e sugere releitura do Land Cruiser de primeira geração, o clássico Bandeirante

Vagner Aquino, especial para o Jornal do Carro

25 de jun, 2022 · 3 minutos de leitura.

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Toyota
Modelo tem paralamas com formato quadrado e iluminação totalmente feita por LEDs
Crédito:Toyota/Divulgação

Tal como a nova Kombi elétrica, o Toyota Bandeirante pode retornar ao mercado nos próximos anos. Estamos falando do Compact Cruiser EV, um jipe conceitual apresentado no ano passado em ação conjunta com a Lexus. Na ocasião, a montadora não divulgou dados técnicos do modelo. Desta vez, a Toyota revela novas imagens do jipe elétrico, que é uma versão futurista do clássico Bandeirante, mas ainda sem previsão de estreia.

As novas imagens e renderizações dão uma noção melhor de como vai ser o novo jipe elétrico da Toyota. Visualmente, é notável que a mescla entre o moderno e o retrô. Assim, tem desde faróis iluminados totalmente com LEDs, até os clássicos paralamas em formato quadrado – assim como no Bandeirante que foi feito no Brasil entre 1958 e 2001.

Toyota
Toyota/Divulgação

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A exemplo do Land Rover Defender, o Toyota Compact Cruiser EV tem escada acoplada à lateral – útil para modelos off-road. Por falar nisso, a boa distância em relação ao solo torna evidente a aptidão do jipão para o fora-de-estrada. De acordo com a marca japonesa, ele terá uso misto. Assim, é funcional tanto no ambiente urbano quanto no fora-de-estrada. Apesar de a Toyota ter revelado apenas características estéticas, fica evidente que terá sistema de tração nas quatro rodas. Ou seja, pode ser que reúna dois motores elétricos, um no eixo dianteiro e outro no traseiro.



De acordo com a Toyota, o conceito usará a plataforma eTNGA. Entretanto, por ora, não há novos detalhes técnicos sobre motores, autonomia das baterias e tecnologias.

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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”