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Nissan confirma lançamento do novo Sentra em março no Brasil
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Nissan confirma lançamento do novo Sentra em março no Brasil

Novo Nissan Sentra virá do México em três versões de acabamento e com motor 2.0 de até 147 cv; sedã terá preços entre R$ 143 mil e R$ 179 mil

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

21 de jan, 2023 · 5 minutos de leitura.

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Nissan Sentra
Crédito:Divulgação/Nissan

Após um hiato de dois anos, o Nissan Sentra voltará ao Brasil. A estreia foi confirmada pela marca para o mês de março. O sedã médio, que já roda em testes no País desde o fim de 2022, vem concorrer com modelos como, por exemplo, Toyota Corolla e Chevrolet Cruze. Para isso, teve recentemente o visual renovado. Além disso, assim como na geração anterior, virá importado do México, onde tem produção na fábrica de Aguascalientes.

Por ora, a montadora não divulgou detalhes. Entretanto, em dezembro, a reportagem do site Motor1 recebeu material de concessionários da Nissan no Brasil com três versões de acabamento e a tabela de preços. São elas: Sense, Advance e Exclusive, com valores de R$ 143.490, R$ 153.590 e R$ 179.890, respectivamente.

Nissan Sentra
Divulgação/Nissan

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Tal como antecipamos no Jornal do Carro, o novo Sentra terá a mesma opção mecânica disponível no México. Ou seja, virá com o motor 2.0 16V a gasolina com 147 cv de potência e 20 mkgf de torque máximo, o câmbio automático CVT e a tração dianteira. O consumo fica em torno de 9 km/l na cidade e de 11,3 km/l na estrada.



Equipamentos

Já chamado de 2024, o sedã virá repleto de conteúdos desde a opção de entrada. A lista tem ar-condicionado, rodas de liga leve com 16″, assistente de partida em rampas, LEDs diurnos, banco do motorista com ajuste de altura, computador de bordo com tela TFT de 7″ e central multimídia com tela de 8″ e conexão com Android Auto e Apple CarPlay. Ademais, terá câmera de ré, sensores de obstáculos dianteiros e traseiros, seis airbags e controle de cruzeiro.

Divulgação/Nissan

Por fim, o Sentra terá pacote com tecnologias eletrônicas de assistência à direção. Entre elas, há sistema de detecção de pedestres, bem como frenagem automática de emergência. Da mesma forma, o sedã terá alerta de tráfego na traseira, farol com ajuste automático de facho, além de aviso de risco de colisão frontal e assistente de permanência em faixa.

Design atualizado

Feito sobre a plataforma modeluar CMF-C/D da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi, o novo Nissan Sentra ficou maior, mais largo e baixo. Ou seja, as medidas do carro são 4,64 metros de comprimento, 1,82 m de largura, 1,46 m de altura e 2,71 m de distância entre os eixos. O porta-malas acomoda 466 litros.

Nissan
Divulgação/Nissan

Em relação ao visual, a marca aposta na dianteira mais baixa, dentro da linguagem de estilo batizada pela Nissan de V-Motion. Ela é comum a outros modelos da empresa, como SUV Kicks e o sedã Versa, por exemplo. Além disso, há faróis com LEDs e pintura bicolor, na qual o preto cria a sensação de teto flutuante.

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Oficina Mobilidade

Encosto de cabeça e cinto de segurança previnem lesões graves em acidentes 

Equipamentos são essenciais para proteger os ocupantes do veículo, mas o uso incorreto pode mais atrapalhar do que ajudar

27 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Desde 2020, os carros fabricados no Brasil são obrigados a ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça para todos os ocupantes. Até então, era comum que o passageiro do meio do banco traseiro viajasse sem a proteção. 

Com a obrigatoriedade, muitos modelos tiveram de ser adaptados. Quando não foi possível – caso do Volkswagen Up –, o carro foi homologado somente para quatro pessoas por um curto período, antes de sair de linha.

Esses componentes são essenciais para a proteção de todos no veículo. O encosto de cabeça, por exemplo, evita ferimentos graves em casos de colisão traseira

“Sua principal função é proteger a coluna cervical quando há o efeito chicote ou whiplash, em inglês”, explica Jairo Lima, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

Riscos de lesões

Os ocupantes dos veículos são rapidamente projetados no instante da colisão. Esse deslocamento faz com que a cabeça e o pescoço sejam jogados subitamente para frente e para trás, podendo provocar sérias lesões na coluna cervical.

“Para minimizar o risco de lesões pelo efeito chicote, recomendam-se o uso adequado do cinto de segurança e o ajuste apropriado do encosto de cabeça”, diz Lima. Não adianta nada ter o equipamento se ele não estiver ajustado de forma correta.

“O movimento brusco da cabeça e do pescoço é capaz de causar danos a ligamentos, tendões e músculos do pescoço”, explica. “Em colisões traseiras mais severas, até mesmo as vértebras cervicais estão sujeitas a graves lesões.”

O posicionamento correto deve ser feito de acordo com a altura do passageiro, de forma a manter o contato constante da cabeça no encosto. Pode-se usar a linha da altura dos olhos como referência.

Estudo da Abramet

Essa proteção só funciona com o uso do cinto de segurança. Sua função principal é restringir os movimentos involuntários causados ao corpo dos ocupantes durante a colisão.

“O cinto de segurança ajuda a manter o passageiro no seu assento, limitando a movimentação de projeção do corpo à frente. Ele conta com o sistema pré-tensionador, que controla os movimentos involuntários do ocupante, complementando a proteção exercida pelo airbag”, destaca o docente.

Segundo a Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet), o uso do equipamento reduz em até 60% o risco de morte e ferimentos graves para passageiros no banco da frente e em até 44% para os do banco traseiro. “Cerca de 50% da eficácia dos cintos de segurança se deve à prevenção da ejeção de ocupantes”, informa um estudo publicado pela entidade.

A pesquisa ressalta a importância do equipamento no banco traseiro. “Não usar o cinto de segurança no banco de trás aumenta em cinco vezes o risco de morte do ocupante do banco da frente”, diz o estudo. “Isso acontece devido à possibilidade de o ocupante do assento traseiro ser arremessado violentamente contra os ocupantes dos bancos dianteiros.”