Você está lendo...
Honda revela o SUV Elevate, sucessor do WR-V na Índia; veja o vídeo
SUMMIT MOBILIDADE: Clique e garanta o seu ingresso promocional Saiba Mais
Notícias

Honda revela o SUV Elevate, sucessor do WR-V na Índia; veja o vídeo

Honda Elevate usa a mesma base e motor 1.5 do City; menor que o HR-V, SUV tem grandes chances de chegar ao mercado brasileiro

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

04 de jul, 2023 · 4 minutos de leitura.

Publicidade

honda elevate
Honda Elevate tem grandes chances de chegar ao Brasil
Crédito:Divulgação/Honda

O Honda Elevate entrou em pré-venda na Índia. O SUV compacto, que será lançado no País asiático em setembro, terá produção na fábrica de Tapukara sobre a mesma plataforma da linha City. Por lá, o utilitário vai substituir o WR-V e vai rivalizar com modelos como, por exemplo, Hyundai Creta e Kia Seltos. Seja como for, o Elevate fez sua primeira aparição global e mostra um visual robusto, semelhante ao do CR-V – que chegará ao Brasil ainda neste ano.

Durante a revelação (vídeo abaixo), o novo SUV da Honda mostrou uma dianteira com linhas retas, com uma grade ampla e retangular. Um dos destaques é a linha cromada que conecta os faróis, da mesma forma que acontece com o City no mercado brasileiro. Na traseira, destaque para as lanternas em formato de “L” na horizontal. Além disso, o SUV conta com linha de cintura alta e teto reto.



Publicidade


Maior que o Honda HR-V

De acordo com a imprensa indiana, o Elevate tem 4,31 metros de comprimento. Ou seja, é menor que o HR-V nacional, que traz 4,39 m. Além disso, conta com 1,79 m de largura, 1,65 m de altura e 2,20 m de entre-eixos. O porta-malas, por sua vez, tem capacidade de 458 litros.

Além do visual em linha com o do CR-V, o Elevate terá vários recursos avançados. Um dos focos é a central multimídia de 10,2 polegadas, com conexão para Android Auto e Apple CarPlay. Ademais, é esperado que tenha o pacote Honda Sensing, com assistentes semiautônomos, como frenagem de emergência e farol alto automático.

honda elevate
Divulgação/Honda

Motor do City

Sob o capô, o Honda Elevate vai contar com o já conhecido motor 1.5 aspirado das linhas City e HR-V à venda no Brasil. Na Ásia, este motor é a gasolina e tem potência de 121 cv e 14,7 mkgf de torque. O câmbio, por sua vez, poderá ser manual de 6 marchas ou automático do tipo CVT. Embora a Honda não confirme, espera-se que, em breve, o modelo conte com uma versão híbrida.

Seja como for, a presença deste motor no portfólio, bem como o uso da plataforma do City, pode facilitar a chegada do novo SUV compacto ao Brasil. Até o momento, a Honda não confirmou nenhuma informação. Mas, caso chegue, ele vai competir com modelos como o futuro Toyota Yaris Cross, que estreia em breve por aqui.

Siga o Jornal do Carro no Instagram!


O Jornal do Carro está no Youtube

Inscreva-se
VOLVO EX30: NOVO SUV ELÉTRICO COMPACTO CHEGA EM 2O24

Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.