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Pesquisa nos EUA aponta principais motivos de rejeição do carro elétrico
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Pesquisa nos EUA aponta principais motivos de rejeição do carro elétrico

Segundo levantamento da JD Power, infraestrutura é o principal ponto de crítica ao elétrico; tempo de recarga e preços também são problemas

Thais Villaça, Especial para o Jornal do Carro

07 de dez, 2023 · 4 minutos de leitura.

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Infraestrutura, preço e tempo de recarga são os principais obstáculos enfrentados pelo carro elétrico
Crédito:Diogo de Oliveira/Estadão

Infraestrutura, tempo de recarga das baterias e preço alto estão entre os principais entraves para a popularização do carro elétrico. Essa é a conclusão de um levantamento da JD Power. A empresa de análise de dados pode servir de guia para que as montadoras desenvolvam os aspectos que causam rejeição dos consumidores a esse tipo de veículo.

Apesar de ter sido conduzida com o público norte-americano, a pesquisa oferece um panorama do mercado de elétricos no geral. Isso porque a razão número um para que compradores prefiram carros a combustão está na falta de infraestrutura de recarga.



“Com todas essas influências moldando o mercado de veículos elétricos hoje, o maior ponto de atrito é a disponibilidade de carregadores públicos”, afirmou Stewart Stropp, diretor executivo de inteligência da JD Power.

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“O crescimento de pontos de recarga não não está acompanhando o aumento de veículos elétricos nas ruas. Apesar de impressionados com o que as fabricantes oferecem, os consumidores pensam na forma de carregar seus automóveis fora de casa”, completou o executivo.

elétrico
Audi/Divulgação

Tempo de recarga do elétrico é alto

Essa constatação leva ao segundo problema apontado pelos participantes da pesquisa. Mesmo que 85% das recargas sejam feitas em casa, a necessidade de uma eventual recarga na rua ainda impede a aceitação do carro elétrico. É preciso se programar por conta do alto tempo de recarga, que em alguns modelos pode levar horas. Além disso, há poucas estações de carga rápida, algo que agilizaria o processo.


Outro fator é a autonomia em caso de uma viagem, por exemplo. A chamada “range anxiety” (ansiedade de alcance) é o medo que o motorista tem de ficar pelo caminho em trajetos mais longos. Assim, consumidores que costumam usar o veículo para viajar acabam optando por um modelo a gasolina ou mesmo híbrido.

Bateria de carro elétrico
Ford/Divulgação

Preço também atrapalha

Por fim, o preço dos carros elétricos quando comparados aos equivalentes a combustão também dificulta a compra, de acordo com os consumidores. E essa afirmação procede, uma vez que a diferença em alguns casos chega a praticamente 40%.


Uma picape Ford F-150, por exemplo, parte de US$ 34.585 (cerca de R$ 170 mil na conversão direta) nos EUA. Já sua versão elétrica, a F-150 Lightning, custa US$ 49.995 (R$ 245 mil). O SUV Chevrolet Blazer tem preço inicial de US$ 35.400 (pouco mais de R$ 173 mil), enquanto o Blazer EV sai por US$ 56.715 (R$ 278 mil).

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Comportamento dos passageiros pode afetar a segurança da viagem

Dez recomendações para que os ocupantes do veículo não tirem a concentração do motorista durante o percurso

13 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os passageiros têm um papel preponderante na segurança de um carro em movimento. O comportamento dentro do automóvel pode aumentar ou diminuir o risco de ocorrência de um acidente de trânsito

“Por motivos diversos, o motorista compromete a segurança ao volante do carro ao perder a capacidade de detectar obstáculos e não acionar os freios, por exemplo”, afirma Cleber William Gomes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

“O tempo de reação é precioso para prevenir acidentes. Quando o motorista divide a atenção interagindo com outras pessoas a bordo, a incapacidade de identificar o perigo aumenta.”

Embora o ser humano acredite na capacidade de fazer várias tarefas ao mesmo tempo, a direção pode ser impactada por condições adversas, que atrapalham a visão, a concentração e a atenção de motorista e passageiros.

“Os passageiros devem ter consciência de que sua presença, de alguma forma, afeta o comportamento do motorista. Eles ajudam a criar o clima da viagem e tanto podem ser tranquilos e prestativos como gerar algum tipo de estresse”, diz Gomes.

Por isso, veja dez recomendações importantes para o passageiro manter intacta a segurança da viagem:

  1. Adote uma postura ativa, ajudando na localização do caminho, atendendo o telefone e avisando sobre eventuais riscos.
  2. Não distraia o motorista, falando alto demais, mudando constantemente a música e comentando o modo como ele dirige.
  3. Mantenha-se alerta. Passageiros que dormem durante a viagem aumentam a probabilidade de o motorista também pegar no sono. 
  4. Não esqueça de usar o cinto de segurança e exija isso dos demais ocupantes do veículo. As crianças devem se acomodar em cadeirinhas ou assentos adequados à idade.
  5. O passageiro tem o direito de reclamar com o motorista se ele estiver dirigindo com imprudência, mas isso deve ser feito tranquilamente, para não gerar estresse.
  6. Evite situações que tirem a atenção do condutor. Se alguém passar mal ou se as crianças estiverem agitadas, sugira fazer uma pausa na viagem a fim de acalmar a situação. 
  7. Adie a viagem se estiver irritado, nervoso, inseguro ou sob efeitos de drogas ou álcool. 
  8. Jamais coloque parte do corpo para fora do veículo, seja nas janelas ou no teto solar.
  9. Antes de abrir a porta para sair do carro, certifique-se de que não existem riscos para você e os pedestres da via.
  10. Embarque e desembarque sempre pela porta ao lado da calçada.