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BYD Dolphin Mini: o que sabemos sobre o elétrico de R$ 100 mil
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BYD Dolphin Mini: o que sabemos sobre o elétrico de R$ 100 mil

Pegando carona no sucesso do "irmão maior" Dolphin, compacto estreia em março e deve se tornar o elétrico mais barato do Brasil

Thais Villaça, Especial para o Jornal do Carro

13 de jan, 2024 · 5 minutos de leitura.

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BYD Dolphin Mini
BYD Dolphin Mini tem previsão de chegada às lojas em março
Crédito:BYD/Divulgação

Com estreia prevista para março no Brasil, o BYD Dolphin Mini já está gerando expectativas para aqueles que pretendem comprar seu primeiro carro elétrico. Isso porque o compacto tem preço estimado na casa de R$ 100 mil. Dessa forma, vai conquistar o posto de elétrico mais barato do mercado brasileiro, título que atualmente pertence ao Caoa Chery iCar, por R$ 119.990.



Mas o modelo movido a eletricidade mais vendido do País também é da BYD. E tem quase o mesmo nome do carrinho que será lançado daqui a dois meses. O Dolphin, que custa R$ 149.800, emplacou 6.812 unidades por aqui no ano passado

Será que agora o “irmão caçula” vai roubar sua coroa? É difícil prever, ainda mais porque a montadora chinesa ainda não deu muitos detalhes sobre o Dolphin Mini para o nosso mercado. Por enquanto, confira tudo o que sabemos sobre o futuro elétrico mais em conta do Brasil.

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BYD/Divulgação

Tudo o que já sabemos sobre o Dolphin Mini

Na realidade, o carro foi lançado em outros mercados como Seagull (gaivota) como parte da linha Ocean da BYD. Também fazem parte o Dolphin (golfinho), o Seal (foca) – vendidos no Brasil – e o mais novo Sea Lion (leão marinho), apresentado no fim do ano passado.

Mas aqui o compacto elétrico será batizado de Dolphin Mini para pegar carona no sucesso do irmão. A princípio, a marca anunciou que seu preço seria por volta de R$ 100 mil. Entretanto, o retorno da cobrança do imposto de importação para carros elétricos pode elevar esse valor quando o carro chegar ao País. 


Esse preço é equivalente ao de um Volkswagen Polo TSI ou de um Hyundai HB20 Comfort, por exemplo, ambos com motor turbo e câmbio manual. Na China, o hatch tem três versões com preços que vão de 73.800 (R$ 50.600, na conversão direta) e 89.800 yuans (R$ 61.500).

BYD/Divulgação

Motores e versões possíveis

Apesar de a BYD não informar as especificações técnicas por ora, há duas opções de motorização possíveis. A primeira é um motor elétrico de 55 kW alimentado por bateria de 30 kWh que gera 75 cv de potência. Nesse caso, a autonomia (no generoso ciclo chinês, que fique claro) chega a 305 km.


Por sua vez, a segunda traz também apenas um motor elétrico de 75 kW com bateria de 38,8 kWh, capaz de entregar 102 cv. O alcance, nas mesmas condições, chega a 405 km, de acordo com a montadora. A velocidade máxima é de 130 km/h.

BYD/Divulgação

Medidas e design

Em termos de tamanho, o Dolphin Mini tem 3,78 metros de comprimento, 1,71 m de largura e 1,54 m de altura e 2,50 m de entre-eixos. Como base de comparação, as medidas do Dolphin são 4,12 m no comprimento, 1,77 m de largura, 1,57 m de altura e 2,70 m na distância entre os eixos.


Já quando o assunto é design, o compacto tem desenho simples, mas moderno. O destaque são os faróis estreitos, a barra de LEDs na traseira e o spoiler. Há espaço somente para quatro adultos, entretanto. Por dentro, o estilo é simples, mas caprichado, com painel de instrumentos digital e central multimídia com tela flutuante.

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.