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Leitor conquista o Gol dos sonhos
Carro do leitor

Leitor conquista o Gol dos sonhos

Após 15 anos, engenheiro teve segunda chance de adquirir o Gol GTi 1994 que tanto desejava

18 de jan, 2015 · 5 minutos de leitura.

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 Leitor conquista o Gol dos sonhos
Gol GTi foi o primeiro modelo nacional com injeção eletrônica

Alguns encontros têm idas e vindas e só se concretizam depois de muita persistência. O engenheiro civil Leandro Moreno tem uma paixão antiga pelo Volkswagen Gol GTi “quadrado”, mas o destino lhe pregou algumas peças antes que ele finalmente pudesse ser o dono definitivo de um exemplar da geração antiga do hatch.

“Meu primeiro carro foi um Corsa 1996 zero-km que ganhei do meu pai, mas não hesitei em trocá-lo por um Gol GTi branco-pérola, que é o carro da minha vida. Infelizmente, tive de vendê-lo depois de três anos e nunca o tirei da cabeça”, lembra.

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Outros nove anos se passaram e um amigo ofereceu a Moreno justamente o exemplar vermelho de 1994 que aparece nesta reportagem, mas ele não tinha condições de comprá-lo.

O engenheiro só conseguiu retomar a busca pelo Gol de seus sonhos em 2009, mas o carro que cruzou seu caminho era um pouco diferente. “Achei um GTS vinho, também de 1994, que era dirigido por um senhor e estava muito bem conservado. Não era exatamente o que eu queria, mas resolvi aproveitar a oportunidade.”


Dois anos depois, o engenheiro se deparou com um anúncio oferecendo o GTi vermelho que havia pertencido a seu amigo. E foi ver o hatch, que continuava em perfeitas condições.

De acordo com ele, o então proprietário rodava muito pouco com o Gol. “Tanto que ele não havia sequer ido buscar o manual do proprietário e a chave reserva, que acabaram ficando com meu amigo durante todo esse tempo”, conta.

Moreno não teve dúvida. Fechou o negócio rapidamente, mas sem se desfazer do GTS.


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Com menos de 120 mil km rodados, o esportivinho conserva os bancos originais e demandou poucas melhorias. Moreno apenas trocou a embreagem e as rodas de 14 polegadas por outras de 16”.


Guardado na casa da mãe do engenheiro, o Volks só circula ocasionalmente. “Com ele, visito amigos e compareço a três eventos anuais dedicados ao Gol quadrado.”

Tanto cuidado se justifica pela dificuldade em encontrar peças de reposição, que não são mais comercializadas pela montadora. O jeito é recorrer a revendedores independentes, que chegam a pedir R$ 600 por uma grade dianteira. Nos eventuais passeios, o encantamento é geral, segundo Moreno.


“O Gol GTi era o modelo que os caras da minha faixa etária curtiam quando eram moleques. O dono anterior me advertiu que eu seria abordado inúmeras vezes com ofertas de compra, e não deu outra. Em um congestionamento na rodovia Fernão Dias, chegaram a me oferecer R$ 40 mil por ele, mas nem considerei a proposta. Eu não venderia nem meu GTS, que está ainda mais inteiro.”

A paixão de Moreno pelo GTi está imortalizada em uma miniatura, confeccionada pouco depois da compra. “Descobri um artista que criava essas réplicas, enviei a ele uma foto do carro e, três meses depois, ela estava pronta.”


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Oficina Mobilidade

Energia solar se integra ao sistema de recarga do veículo elétrico

Como as placas fotovoltaicas ajudam a realimentar as baterias e a reduzir os custos do consumo de energia?

17 de jun, 2024 · 2 minutos de leitura.

A energia solar tem se mostrado uma ótima alternativa para a recarga de veículos elétricos. Afinal, ela possibilita o carregamento do automóvel em casa ou em outro local com estrutura fotovoltaica.

“É importante observar que o tamanho da bateria do carro pode influenciar diretamente no dimensionamento dos painéis necessários”, diz Fabio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). “Cada modelo possui uma capacidade de armazenamento diferente, o que impacta no sistema ideal para fazer a recarga.”

A eletricidade gerada nos painéis solares está no formato de corrente contínua (CC). Mas a maioria dos aparelhos elétricos usa a chamada corrente alternada (CA). Daí a necessidade do inversor solar. 

Como o nome indica, esse aparelho é responsável por converter a eletricidade em corrente contínua dos painéis em alternada. Dessa maneira, permite que a bateria do carro elétrico seja realimentada.

Vantagens

“Se for superior ao consumo, a energia gerada poderá ser armazenada em baterias. Ou, dependendo do tipo de sistema, é enviada de volta para a rede elétrica”, explica Delatore.

Ele destaca que o número de placas solares está diretamente ligado à potência necessária para o sistema atender às necessidades do local. Quanto mais placas, maior a potência do sistema.

“Dependendo do ponto onde as placas serão instaladas – no telhado, por exemplo –, o espaço disponível pode limitar a quantidade de painéis solares”, afirma.

Além de reduzir as emissões de CO2 associadas à geração de eletricidade, a integração de módulos fotovoltaicos aos carros elétricos diminui os custos e a frequência de recarga das baterias.

Assim, a energia solar baixa os custos de recarga em até 74% em comparação aos veículos com motor a combustão, segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE).

Veja outras vantagens para recarregar o carro elétrico com painéis solares:

  • Economia. Os custos de carga das baterias podem ser drasticamente reduzidos, chegando a praticamente zero quando se utiliza energia solar.
  • Sustentabilidade. A energia fotovoltaica é renovável e limpa, contribuindo para a redução do impacto ambiental associado ao transporte.
  • Contra aumentos. Em época de estiagem e aumentos nas tarifas de luz, o sistema fotovoltaico ajuda a diminuir os custos.
  • Vida útil. Alguns painéis solares possuem garantia de 12 anos contra defeito de fabricação e 25 anos de garantia de produção linear de energia.

Algumas empresas de logística vão além. Elas estão instalando painéis solares na própria superfície dos veículos elétricos de sua frota. Então, essa tecnologia consegue transferir diretamente a energia para as baterias.