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Hyundai HB20 ganha central multimídia mais moderna
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Hyundai HB20 ganha central multimídia mais moderna

Sistema vem nas versões Ocean e Premium e passa a ter conexão com Android Auto e Apple CarPlay

14 de out, 2016 · 3 minutos de leitura.

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 Hyundai HB20 ganha central multimídia mais moderna
Sistema multimídia do HB20 passa a rodar Android Auto e CarPlay

A Hyundai atualizou a central multimídia das versões mais caras do HB20 para que possam suportar as plataformas Android Auto e CarPlay, da Apple. Os carros novos passam a sair com o sistema no fim deste mês. A boa notícia é que os HB20 mais antigos com a central BlueMedia também podem receber a novidade, por meio de download da nova versão pela internet, feito pelo próprio usuário.

O sistema reproduz na tela da central o conteúdo de alguns aplicativos, como Spotify, Deezer e TuneIn, para músicas, Google Maps, para navegação, e até permite responder mensagens pelo WhatsApp. Ele está disponível para telefones com Android 5.0 ou superior e para os iPhones a partir do 5.

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A central também pode fazer espelhamento direto da tela de telefones Samsung e LG pelo aplicativo Car Link e permitir o uso de outros sistemas do telefone.

O senão é que apenas os HB20 1.6 com câmbio automático na variante Premium podem ter o sistema. O hatch sai a R$ 66.745, o aventureiro HB20X custa R$ 67.855 e o sedã vai a R$ 68.785. A saída é a série especial Ocean, disponível com motor 1.0 e 1.6, sem a opção do 1.0 turbo, que parte de R$ 49.755 para o hatch e vai até os R$ 64.685 e tem a central multimídia de série.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”