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Redescobrindo o Brasil: Um encontro de antigos no coração da Bahia
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Redescobrindo o Brasil: Um encontro de antigos no coração da Bahia

Nona edição do Encontro Baiano de Veículos Antigos, em Salvador, reúne 127 preciosidades de todas as épocas

13 de dez, 2016 · 5 minutos de leitura.

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 Redescobrindo o Brasil:  Um encontro de antigos no coração da Bahia
O evento é anual e ocorre sempre no primeiro fim  de semana de dezembro

Salvador é a quarta maior capital do País. Tem trânsito intenso, que requer certa paciência, muitos viadutos, vias expressas, obras em várias regiões… Mas, para os donos dos veículos que você vê nesta página, a vida ao volante está longe de ser algo estressante. Ao contrário, é especial e traz boas lembranças. “Ter um carro antigo é uma paixão que começou quando eu era criança. É uma felicidade. Ganhei meu primeiro aos 12 anos, mas ele foi parar em um ferro-velho. Mais tarde, quando me formei, comprei um Citroën 11 Legere 1954. Ele está ali”, aponta orgulhoso o colecionador de antigos e sócio-fundador do Veteran Car Club da Bahia, Ulisses Brito Júnior.

O carro do engenheiro civil esteve exposto ao lado de outras 127 modelos durante o 9º Encontro Baiano de Veículos Antigos, nos últimos dias 2, 3 e 4 na Praça do Campo Grande, em Salvador. O evento anual e ocorre no primeiro fim de semana de dezembro.

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O presidente do Veteran Car Club da Bahia, que promove o encontro, Eduardo Tannus, listou os modelos mais “preciosos” da exposição. Entre eles, havia um VW Fusca fabricado na Alemanha em 1949 e um Chevrolet Fleetline 1947.

Já o veículo mais antigo do evento era uma unidade do Corpo de Bombeiros, fabricada em 1912 e chamada carinhosamente de “Vovó”. Ele tem estrutura de ferro e partes de madeira, volante posicionado ao lado direito. “Os carros mais especiais da Bahia estão aqui. Tem colecionador que guarda 20, 30, 40 modelos. Alguns vieram carros rodando até aqui de Alagoas, Maranhão e de cidades do interior do Estado”, conta Tannus.

Os mais disputados para fotos foram Cadillac DeVille 1968 conversível, os Chevrolet Bel Air 1961 e Impala 1965 conversível, e a Ferrari 308 GTSi 1982. Os quase 50 mil visitantes do evento passaram ainda pelas alas exclusivas para VW Fusca e Chevrolet Opala.


Um Puma GTS 1975 com 9 mil km rodados foi achado em um estacionamento da capital baiana. À época, tinha R$ 18 mil em dívida, carroceria de fibra de vidro furada e para-choques enferrujados. Passou por um “banho de loja” e apareceu todo bonitão na praça.

Um Ford Maverick GT V8 1974 é da mesma família desde zero-km. O pai o comprou e passou para os filhos, que o conservam com bastante afinco até hoje. Já o hot-rod Super White 1956 foi feito sobre a estrutura de um antigo caminhão de uma distribuidora de combustível. Ganhou motor V8, caçamba como as das caminhonetes antigas, e tanque feito de um barril de chopp.


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