Depois de fazer alarde com a versão de topo SL do Kicks, promovida durante a Olimpíada de 2016, a Nissan apresentou a opção SV, intermediária, que tem preço de R$ 84.900 e, por enquanto, também vem do México. O visual é idêntico ao do modelo mais caro, mas a lista de equipamentos perdeu muitos itens interessantes.
No Kicks SV, não há bancos de couro, acendimento automático dos faróis, câmera de estacionamento com visualização em 360° e os dois tweeters do sistema de som (que ficou apenas com quatro alto-falantes). Além disso, ele traz só dois air bags frontais, ante os seis oferecidos na opção SL (que, adicionalmente, tem bolsas laterais e do tipo cortina).
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Foram mantidos os controles de estabilidade, tração e dinâmico de chassi, a partida e abertura do carro sem chave (Keyless) e a central multimídia com navegador GPS – que é fácil de utilizar, mas não lê todos os tipos de mídia de áudio utilizadas hoje em dia.
O trem de força formado pelo motor 1.6 flexível de até 114 cv e 15,5 mkgf e o câmbio automático do tipo CVT tem um comportamento satisfatório na cidade. Contudo, na estrada, deixa a desejar quando é muito exigido, especialmente nas ultrapassagens e retomadas, que são lentas como as respostas da transmissão.
O Kicks até conta com uma função Sport, que deveria melhorar as respostas e manter o giro mais elevado antes das trocas. Porém, na prática, não se nota diferença na condução. O botão que aciona esse modo de condução é difícil de encontrar: ele fica escondido na parte de trás da alavanca de câmbio.
O acerto de suspensão evita os finais de curso em buracos e consegue ser confortável sem sacudir os ocupantes nas curvas. A posição de dirigir é agradável e os bancos seguram bem os ocupantes nas curvas. Na parte de trás da cabine, dois adultos contam com bom espaço.
O acabamento é bom e o revestimento acústico também agrada, isolando o interior do som do motor do carro.
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