Você está lendo...
Kombi celebra 60 anos de produção no Brasil
Notícias

Kombi celebra 60 anos de produção no Brasil

Data comemorativa ocorre neste sábado (2); cerca de 387 mil ainda estão registradas no estado de São Paulo

Igor Macário

31 de ago, 2017 · 2 minutos de leitura.

Publicidade

Kombi
Linha de montagem da Kombi
Crédito:Acervo Estadão

Neste sábado (2) a Volkswagen Kombi celebra 60 anos do início de sua produção no Brasil pela marca alemã. Em 1957 a “velha senhora” começava a ser fabricada em São Bernardo do Campo com apenas 50% das peças nacionais.

A Kombi já vinha sendo montada no País pela Brasmotor desde 1953, ainda em regime de CKD (onde cada veículo vem desmontado ao País e apenas montado aqui). A própria Brasmotor já importava a Kombi da Alemanha desde o lançamento em 1950.

Com sucesso inegável e quase 2 milhões de unidades produzidas, a Kombi tem ainda 387.436 unidades registradas em São Paulo, segundo o Detran. O modelo deixou de ser fabricado no fim de 2013, véspera da entrada em vigor da lei que obriga os carros nacionais a terem air bags frontais e freios ABS de série. Os itens não puderam ser adaptados ao projeto antigo da Kombi.

Publicidade


A Volkswagen confirmou que irá fazer uma versão moderna do icônico modelo. Ela será baseada no conceito ID Buzz e terá apenas motores elétricos.


Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.