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Descobrimos o nome do sedã do Fiat Argo

Pistas dadas pela Fiat argentina levaram ao nome do novo do sedã

Diego Ortiz

18 de out, 2017 · 3 minutos de leitura.

Fiat Cronos" >
Fiat Argo
Crédito: Crédito: Fiat

A Fiat Argentina está com um concurso que levará o acertador do nome do novo sedã do Fiat Argo para uma viagem para a Itália. Para deixar o concurso divertido, eles deram três pistas nas redes sociais da marca no país.

Eu, fã do Batman desde menino, me vesti da carapuça do melhor detetive do mundo para tentar descobrir o nome do carro. A primeira pista não serviu para nada: não será o Argo Sedã. A segunda, já mais esclarecedora, diz que “não há a letra H no nome”. Na terceira, fim do mistério: “Alguns querem vencê-lo, outros só querem apreciá-lo”. Cronos é a resposta.

O dono do tempo é o deus Cronos na mitologia grega, de onde vem, aliás, o nome Argo. Em inglês ele é escrito com H, Chronos (aí está a segunda pista). Que se completa com a corrida de Unos com escada no teto que revelará o nome do carro na próxima sexta (20).

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Ela terá seis Uno com seis voltas, o que mostra que o nome tem seis letras (Cronos sem H tem seis letras). E é uma corrida, mais uma vez o tempo está presente, dando o tom da brincadeira.

Aliás, parece que a Fiat tomou gosto pelos nomes gregos, usados desde a apresentação do conceito Aegeo (mar Egeu, que banha a Grécia), que deu vida ao novo Tipo, que não por acaso, dá as linhas bases do Argo.

Veja mais: Dez carros com nomes sem noção


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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”