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Creta e Tracker ganham destaque
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Creta e Tracker ganham destaque

Pelo segundo mês consecutivo, Hyundai Creta pode conquistar liderança entre os SUVs compactos; Tracker avança

Rafaela Borges

28 de dez, 2017 · 3 minutos de leitura.

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Hyundai Creta
Hyundai Creta
Crédito:Modelo lidera o segmento de SUVs no resultado parcial de dezembro
Hyundai Creta

No segmento de SUVs, os destaques deste fim de ano são Hyundai Creta e Chevrolet Tracker. O primeiro pode, pelo segundo mês seguido, conquistar a liderança entre os compactos.

Já o Tracker já garantiu seu melhor mês de vendas. Além disso, deve garantir sua melhor posição no ranking de vendas do segmento neste ano.

De 1º a 22 de dezembro, o Creta somou 4.277 unidades emplacadas. A vantagem é ampla ante o segundo colocado, Honda HR-V (3.463 exemplares vendidos).

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Além disso, por enquanto, o Creta também aparece à frente do líder do segmento de SUVs, o médio Compass. O modelo da Jeep teve 4.093 emplacamentos de 1º a 22 de dezembro.

A vantagem, no entanto, é bastante apertada para garantir o primeiro lugar do Hyundai Creta no fechamento do mês.

SEGMENTO


O terceiro lugar do segmento de SUVs compactos é do Nissan Kicks, com 2.858 emplacamentos. Quarto colocado, o Jeep Renegade tem 2.722 unidades vendidas de 1º a 22 de dezembro.

O Ford EcoSport fecha a lista dos cinco SUVs compactos mais emplacados. Ele somou, no período, 2.532 exemplares emplacados.

TRACKER


No fim do ano passado, o Tracker passou por reestilização e ganhou motor 1.4 turbo. No entanto, as vendas não decolaram.

Em dezembro, porém, o carro já soma 1.614 emplacamentos (entre os dias 1º e 22). Antes mesmo do fechamento do mês, ele já conseguiu garantir seu melhor resultado do ano.

No ranking de SUVs compactos, o Tracker é, até agora, o sétimo mais emplacado. Na lista que inclui todos os SUVs, ele tem o oitavo lugar.


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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”