Primeira Classe

Montadoras de luxo com melhores pós-vendas

Mercedes-Benz e Audi lideram pesquisa inédita realizada no Brasil

Rafaela Borges

26 de jul, 2018 · 4 minutos de leitura.

Mercedes montadoras de luxo" >
Satisfação
Crédito: Mercedes liderou a pesquisa (Foto: Felipe Rau/Estadão)

A Mercedes-Benz é a montadora que deixa os clientes mais satisfeitos no Brasil. A marca ficou à frente até mesmo da Toyota em pontuação. Porém, o ranking do qual ela faz parte não inclui marcas generalistas, apenas montadoras de luxo.

 

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O índice de satisfação do cliente com o serviço de pós-venda, resultado de estudo realizado pela consultoria J.D. Power, está em sua quarta edição no Brasil. Chamada mundialmente de CSI, a pesquisa inclui, pela primeira vez no País, as montadoras de luxo.


A J.D. Power, no entanto, decidiu separar as marcas de luxo, que têm clientes mais exigentes, das generalistas. Nessa última lista, a liderança é da Toyota, com 841 pontos.

A Mercedes-Benz somou mais pontos: 849. A Audi também: 844.

A pesquisa ouviu 4.887 proprietários de veículos no Brasil para realizar os dois estudos (montadoras de luxo e generalistas). A apuração foi feita de fevereiro a maio de 2018.


Os clientes avaliaram o pós-venda considerando cinco aspectos: início do serviço, instalações das concessionárias, consultor técnico, qualidade e retirada do veículo.

As marcas foram avaliadas com pontuação entre zero e mil.

 


VEJA TAMBÉM: OS CARROS DE LUXO MAIS VENDIDOS EM JUNHO

 

Satisfação com montadoras de luxo

Em julho, quando foi divulgada a pesquisa de satisfação com vendas, a J.D. Power havia informado que Volvo e Jaguar deveriam entrar no CSI. Porém, novamente, as duas marcas, que são apenas importadoras, ficaram de fora.


A razão, porém, não foi fato de atuarem comol importadoras, e sim a baixa amostragem de proprietários de carros dessas marcas.

Para uma montadora entrar no estudo, são necessários pelo menos 100 proprietários de carros da marca para responder à análise.

Sendo assim, o ranking das montadoras de luxo teve apenas quatro empresas. Mercedes-Benz, a líder, e Audi, segunda colocada, foram as que ficaram acima de média de 834 pontos.


A média do setor de luxo, aliás, foi mais alta que a de marcas generalistas (810 pontos).

Abaixo da média apareceram BMW, com 828 pontos, e Land Rover, com 810.

Na pesquisa de satisfação com o processo de venda, divulgada em maio, a liderança ficou com a BMW.


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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”