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Bares e lanchonetes para quem é louco por carro
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Bares e lanchonetes para quem é louco por carro

A paixão pelo universo automotivo está na decoração dos ambientes, no nome dos pratos e até em serviços oferecidos aos clientes

Redação

18 de out, 2018 · 4 minutos de leitura.

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Crédito: Zé do Hamburger
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Quem é fanático por carros ou motos costuma ocupar boa parte do seu tempo livre se dedicando a essa paixão. Na hora de matar a fome ou molhar a goela, não faltam pela capital paulista endereços temáticos afinados com esse universo. São bares e lanchonetes que usam carros na decoração ou reúnem frequentadores que partilham o mesmo estilo de vida.

Uma ótima pedida para um lanche familiar no fim de semana é a Zé do Hamburger (Rua Itapicuru, 419, Perdizes, 3868-4884). O salão superior é dominado pela réplica de um Ford 1951 transformada em mesa. Isso mesmo: quatro pessoas podem se sentar nos bancos e degustar ali petardos calóricos como o Godzilla Zé, que leva quatro discos de carne e quatro tipos de queijo, ou o ótimo milk shake de milho verde.

Outra casa dedicada ao tema da alta velocidade é a Garage Burger. A unidade do Tatuapé (Rua Emília Marengo, 2268-0807) tem uma coleção com centenas de revistas automotivas que podem ser consultadas pelos aficionados. Os nomes dos hambúrgueres homenageiam o automobilismo: Lotus, Williams, Ferrari, Sauber, Brabham e McLaren são alguns deles.

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Também especializada em hambúrgueres, a Road Burger (Rua Ibipetuba, 204, Mooca, 2061-8176) flerta com o universo das duas rodas. Um antigo exemplar de Indian orna o salão, enquanto o hambúrguer de picanha com queijo cheddar e maionese atende pelo nome de Harley-Davidson.

Motociclistas

Os amantes das motocicletas, aliás, têm alguns pontos de encontro clássicos na cidade. São lugares que aliam petiscos e bebidas a serviços como lavagem e reparos.


No Johnnie Wash (Rua Gomes de Carvalho, 815, Vila Olímpia, 3046-3232), é possível providenciar a lavagem, o conserto e até a customização de uma motocicleta. O menu tem um pé no Brasil e outro nos Estados Unidos: porções de picanha fatiada com farofa e de asas de frango picantes com blue cheese convivem lado a lado, e as boas carnes podem ser precedidas de mojitos, negronis ou drinks à base de uísque Jack Daniel’s.

Mais rústico, o Seca Suvaco (Rua Antônio Mariani, 322, Butantã, 3582-2102) está colado ao início da rodovia Raposo Tavares, o que reforça sua vocação estradeira – é um bom ponto de encontro para antes ou depois de um passeio. Espetinhos e porções entretêm os comensais, que podem ter suas motos lavadas em um sistema a vapor que usa pouca água.

Já o Bar do Santa (Rua Fidalga, 330, Vila Madalena, 3297-5448) pode ter DJs ou bandas de rock animando o ambiente, dependendo da noite. É possível deixar a moto no serviço de lavagem enquanto se pede um chopp ou uma porção de pastéis.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”