Você está lendo...
Por causa do coronavírus, fábricas de motos também param
Notícias

Por causa do coronavírus, fábricas de motos também param

Para evitar contágio pelo coronavírus, quatro fabricantes de motos em Manaus anunciaram suspensão temporária da produção

Redação

25 de mar, 2020 · 6 minutos de leitura.

Publicidade

fábrica honda motos manaus
Honda (foto), Yamaha, BMW e Harley-Davidson estão suspendendo temporariamente a produção de motos, por causa da covid-19
Crédito:Honda/Divulgação

Quatro fabricantes de motocicletas vão paralisar a produção em suas fábrica de Manaus (AM), por causa do coronavírus. A exemplo do que tem ocorrido com as fabricantes de automóveis, agora são as marcas de motos que anunciam paralisação. Honda, Yamaha, BMW e Harley-Davidson já fizeram a comunicação oficial sobre o assunto.

INSCREVA-SE NO CANAL DO JORNAL DO CARRO NO YOUTUBE

Publicidade


A Honda, líder de mercado, com 80% de participação, informou que a produção será suspensa a partir de 27 de março, sexta-feira, em função dos impactos da pandemia da covid-19. O retorno está previsto para 13 de abril. A fabricante, no entanto, informa que o prazo pode ser postergado para 20 de abril.

Segundo o comunicado da marca, a decisão prioriza a segurança e saúde das pessoas. Os colaboradores diretamente envolvidos no processo produtivo entrarão em férias coletivas a partir de 30 de março. Entre os dias 27 e 30, as jornadas serão compensadas com a utilização do banco de horas.


Além de suspender as linhas de produção, a Honda informa que “o maior número possível” de profissionais das áreas administrativas entrarão em férias coletivas ou regime de home office.

Para as atividades imprescindíveis, que não podem ser realizadas a distância, será mantido um contingente mínimo de colaboradores, com as medidas de prevenção recomendadas pelas autoridades para proteger as pessoas e conter a disseminação do vírus.

Yamaha também para por causa do coronavírus

A Yamaha, vice-líder de mercado no Brasil, com 15% de participação, também informou que pretende paralisar temporariamente a montagem de motos a partir de 31 de março. O objetivo também é conter o avanço da covid-19.


Assim como no caso da Honda, além de suspender os trabalhos na linha de produção, a empresa está adotando o trabalho remoto para parte de seus colaboradores. A Yamaha também informou que viagens estão suspensas. Além disso, todos os eventos e ações internas e externas foram cancelados.

De acordo com a marca, o período de paralisação vai até o dia 19 de abril. O retorno está marcado para 20 de abril.

BMW irá parar na segunda-feira

A BMW anunciou que irá interromper temporariamente o funcionamento de sua planta de Manaus a partir de 30 de março, segunda-feira que vem. O retorno das atividades está previsto para 23 de abril. De acordo com o comunicado oficial, a medida faz parte de uma série de ações que a companhia tem aplicado para proteger seus colaboradores, com o avanço da covid-19.




A BMW informa que tem buscado a redução de pessoas em unidades produtivas, e também cancelou viagens. As áreas administrativas adotaram sistema de home office.

A empresa espera recuperar os dias de produção ainda em 2020. “Nosso foco agora é proteger nossos colaboradores e nos preparar para o que virá, com a retomada das atividades e do mercado”, afirmou em nota Jefferson Dias, diretor da fábrica de motocicletas do Grupo BMW, em Manaus.

A BMW tem 0,8% de mercado entre as associadas da Abraciclo, entidade que representa 14 marcas de fabricantes no Brasil.


Harley-Davidson suspende montagem até o dia 12 de abril

A Harley-Davidson também acaba de anunciar que está suspendendo temporariamente a produção na fábrica de Manaus. A paralisação começa na segunda-feira, dia 30, e deverá ir até o dia 12 de abril. De acordo com o comunicado oficial, a intenção é “dar suporte à saúde dos colaboradores e reforçar ainda mais as medidas de contenção do coronavírus”.

A marca informou também que continuará monitorando a situação e fará ajustes adicionais conforme necessário, de acordo com as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e das autoridades locais de saúde. Isso dá a entender que a data de retorno poderá ser reavaliada.

A marca detém 0,4% do mercado.


Receba no seu e-mail as principais notícias do dia sobre o coronavírus

Deixe sua opinião