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Andamos na versão flexível do JAC J2
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Andamos na versão flexível do JAC J2

Por R$ 35.990, compacto chinês é completinho e traz motor 1.3 16V que desenvolve até 113 cv

11 de dez, 2014 · 5 minutos de leitura.

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 Andamos na versão flexível do JAC J2
JAC J2 com motor flexível chega nesta semana às concessionárias

São chamados “foguetinhos de bolso” os carros de dimensões compactas, mas com boa relação peso/potência. Essa característica é normalmente atribuída aos modelos premium, como Audi A1, Citroën DS3, Mini Cooper e Fiat 500 Abarth, que será lançado no País em breve. Mas um chinês, quem diria, também tem condições de figurar nessa lista. É o pequenino JAC J2, que chega nesta semana às lojas em versão flexível, com motor de até 113 cv e tabelado a R$ 35.990.

Sai de cena o 1.3 16V somente a gasolina, já elogiado por seus bons 108 cv em um carro pesando apenas 915 kg, e entra o bicombustível. O propulsor passou por uma recalibração do sistema de injeção eletrônica para ganhar 2 cv com o combustível derivado de petróleo. Já com etanol, são 113 cv. O torque máximo, de 14,1 mkgf e 14,4 mkgf, respectivamente, é entregue aos 4.500 giros. O sistema também dispensa o tanquinho auxiliar de partida a frio.

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Pelas ruas. Se já era espertinho antes, o chinês está ainda mais ágil – segundo a JAC, o carro chega aos 100 km/h em 9,6 segundos e a velocidade máxima é de 186 km/h. As acelerações e retomadas de velocidade são bastante rápidas e, por seu tamanho diminuto, é fácil de manobrar e estacionar.

Um ponto crítico à época de seu lançamento era o câmbio manual de cinco marchas, com engates muito imprecisos. Ao longo desses dois anos em que o modelo esteve no mercado, a engenharia da marca foi fazendo pequenos ajustes até chegar na versão atual, que está muito mais acertada. A suspensão também absorve bem os impactos com o asfalto.

Mas ainda há pontos que precisam ser corrigidos. O pedal do acelerador é muito baixo se comparado ao freio e à embreagem e seu curso é bem curto, o que faz com que o motorista dirija quase sempre com o pé afundado no assoalho. Outra particularidade que incomoda é a ergonomia. Os botões de acionamento dos vidros elétricos ficam no centro do painel e o ajuste dos retrovisores é posicionado no apoio de braço da porta do motorista, locais pouco práticos.


Isso, porém, não desabona tanto um dos carrinhos mais interessantes dessa nova leva chinesa que desembarcou no Brasil nos últimos anos. O visual “fofinho”, mas com toques esportivos, agrada tanto o público feminino quanto o masculino. Apesar de o interior ser simples, é bem acabado, sem rebarbas nos plásticos ou peças mal encaixadas. Outra vantagem é a extensa lista de equipamentos, que traz direção elétrica, ar-condicionado eletrônico, trio elétrico, toca-CDs/MP3, seis alto-falantes, rodas de liga leve de 14 polegadas e até um desnecessário sensor de estacionamento traseiro.

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