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Volkswagen Polo fica mais caro na linha 2025; veja os preços
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Volkswagen Polo fica mais caro na linha 2025; veja os preços

VW Polo 2025 tem tabela de preço a partir de R$ 89.990 e versão topo de linha GTS 250 TSI encareceu R$ 2.300, com valor agora de R$ 153.790

Vagner Aquino, especial para o Estadão

10 de mai, 2024 · 3 minutos de leitura.

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Polo
Versão Comfortline 170 TSI com câmbio automático teve o maior aumento da gama e ficou R$ 2.700 mais cara
Crédito:Luís França/Volkswagen

O carro mais vendido do Brasil acaba de receber um leve incremento na linha 2025. Entretanto, esse incremento vale apenas para a lista de preços. O Polo 2025 não tem mudanças visuais e de engenharia, mas o hatch encareceu, em média, 1,5%, a depender da versão de acabamento. O preço sugerido agora parte de R$ 89.990. De acordo com o site da Volkswagen, os aumentos vão de R$ 1.300 a R$ 2.700.



Para não dizer que não há absolutamente nada de novo, a versão TSI agora pode ter a central multimídia VW Play de 10,1″. Os modelos Comfortline e Highline já possuíam o equipamento. Assim, o multimídia mais básico, Composition Touch, permanece somente nas configurações mais baratas.

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Polo Robust
Agora, versões Track e Robust custam o mesmo preço (Vagner Aquino/Especial para o Estadão)

Veja, abaixo, a tabela de preços e versões da linha Polo:

  • Track: R$ 89.290 (aumento de R$ 1.300)
  • Robust: R$ 89.290 (sem aumento)
  • MPI: R$ 92.350 (+R$ 1.360)
  • Sense: R$ 101.490 (+R$ 1.500)
  • TSI: R$ 103.990 (+R$ 2.000)
  • Comfortline: R$ 113.690 (+R$ 2.700)
  • Highline: R$ 120.790 (+R$ 1.800)
  • GTS: R$ 153.790 (+R$ 2.300

Cabe explicar que a única versão que não sofreu aumento foi a recém-lançada Robust, voltada ao agronegócio. Nela, assim como na Track (ambas, agora, têm o mesmo preço), tem motor 1.0 (MPI) flex de três cilindros, 84 cv e 10,3 mkgf de torque. O câmbio é sempre manual de cinco marchas.

VW Polo Track preço
Modelo se mantém com opções 1.0 e 1.4 flex e câmbio AT ou MT (Leo Souza/Estadão)

O Polo também tem os motores 1.0 turboflex (170 TSI) de 116 cv e 16,8 mkgf (câmbio manual de cinco marchas ou automático, de seis) e 1.4 turboflex (250 TSI) de até 150 cv e 25,5 mkgf. Este último, ofertado pela fabricante apenas na opção esportiva GTS, que é sempre acompanhada da transmissão automática de seis marchas.

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.