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Avaliação: Blackmotion é Punto para lá de completo
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Avaliação: Blackmotion é Punto para lá de completo

Tião OliveiraApós lançar o Bravo Volverine, a Fiat apresenta o Punto Blackmotion, série especial do compacto feito em Betim (MG)... leia mais

25 de ago, 2013 · 4 minutos de leitura.

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 Avaliação: Blackmotion é Punto para lá de completo

Tião Oliveira

Após lançar o Bravo Volverine, a Fiat apresenta o Punto Blackmotion, série especial do compacto feito em Betim (MG) que se destaca pela ampla lista de equipamentos. Com motor 1.8 de até 132 cv, o modelo tem tabela a partir de R$ 49.900. O câmbio automatizado é um item opcional de R$ 2.333.

Com visual esportivo, o carro tem faróis com máscara negra, saias laterais, capa dos retrovisores, colunas e friso do capô pintados de preto, além de rodas de liga leve de 16″ (também escuras) e sensor de obstáculos na traseira. Por dentro há cintos de segurança cinza, rádio com tocadores de CDs e MP3, entrada USB e comandos no volante, que é revestido de couro.

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Embora o nome da série remeta ao preto, o hatch é oferecido também nas cores prata, cinza e branca. Esta, aliás, é a única que não é paga a parte (as demais custam R$ 1.081 cada) e está em metade da linha Punto.

O rol de opcionais é muito bom. Por R$ 4.200, o kit Stile 1 agrega teto solar elétrico e sistema de conectividade Blue&Me com comandos por voz.


O melhor dos recursos disponíveis no Punto Blackmotion faz parte do conjunto da transmissão automatizada. Trata-se de um sistema batizado de DNA, que permite mudar as respostas de motor e câmbio.

Há três modos de condução, selecionados por meio de um botão no console central: “N”, de normal, “A”, que amplia a autonomia e “D”, de dinâmico, que privilegia o desempenho.

A opção “D” é a que mais tem a ver com o visual do carro. Ao acioná-la, o Punto fica bem esperto. As acelerações passam a ser bem vigorosas e as respostas, mais rápidas.


O acabamento é caprichado e o hatch mostra boa agilidade para encarar o trânsito urbano. Como tem pouco mais de 4 metros de comprimento e direção com assistência hidráulica de série, o Fiat é fácil de manobrar.

Com todos os opcionais possíveis o carro custa R$ 64.901.


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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”