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BMW domina e Mercedes fica de fora do ‘top 10’ dos carros de luxo
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BMW domina e Mercedes fica de fora do ‘top 10’ dos carros de luxo

Audi, BMW e Volvo criam dobradinhas e dominam a lista dos carros de luxo mais vendidos de novembro no Brasil; Discovery fecha ranking

Vagner Aquino, especial para o Estadão

08 de dez, 2023 · 5 minutos de leitura.

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X1 já vendeu mais de 3.500 unidades ao longo do ano e quase encosta no Série 3, com quase 4.000 emplacamentos
Crédito:Eugênio Augusto Brito/Estadão
Disponível em três versões, BMW X1 2023 tem motores turbo e bons números de consumo no Inmetro

No universo dos endinheirados, há quem prefira ostentação e, por outro lado, aqueles que têm comportamento mais recatado. De qualquer maneira, a verdade é uma só: quem consome carros de luxo não está apenas atrás de um modelo equipado e seguro, mas busca se distinguir dos demais. Afinal, marcas premium têm o privilégio de habitar o imaginário das pessoas por conta da exclusividade. No Brasil, Audi, BMW e Volvo dominam o segmento. É tanto que, mesmo priorizando a margem de lucro em detrimento do volume de vendas, tem montadora com dobradinha no pódio dos dez mais vendidos.



De acordo com números da Fenabrave, associação dos concessionários do País, o BMW X1 reina absoluto no primeiro posto do ranking de carros de luxo mais vendidos em novembro. O SUV, que conseguiu 382 vendas no período, é seguido pelo irmão 320i, com 256 registros. Aliás, uma curiosidade: este é o único sedã da lista. De resto, há apenas SUVs. Afinal, as marcas premium também se renderam aos utilitários.

Série 3 é o único sedã da lista (BMW/Divulgação)

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Na sequência do ranking, o Volvo XC60 ocupa o terceiro lugar, emplacando 221 unidades no mês passado. Em seguida vem o irmão menor XC40. O SUV é quarto colocado (o primeiro elétrico) com 207 unidades no período. Por fim, o Audi Q3 vem “na cola” do utilitário sueco, com 204 emplacamentos.

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XC40 e Q3 empatam, com 1.486 unidades no acumulado do ano (Vagner Aquino/Especial para o Estadão)

Fora do top five

No sexto lugar da lista, figura o Audi Q5, com 193 emplacamentos. Em sétima e oitava posições, mais uma dobradinha da BMW. X5 e X4 vêm, respectivamente, com 177 unidades e 148 registros de vendas.


O ranking também conta com o Volvo XC90 e seus 130 emplacamentos. Em seguida, para fechar a lista dos dez mais vendidos do mercado de luxo, vem o JLR Discovery. Vale lembrar que a Land Rover deixou de existir e, portanto, Discovery virou marca abaixo da JLR (Jaguar Land Rover). Dada a explicação, o SUV inglês de alto luxo emplacou 120 unidades.

Um ponto curioso é ver a Mercedes-Benz de fora do top ten. Nem mesmo os SUVs GLA e GLB, ou o sedã Classe C, que sempre foi popular e, frequentemente, compunha o ranking, apareceu. Para se ter ideia, o três-volumes vendeu, no mês passado, apenas 12 unidades. No portfólio, o exemplar da marca alemã tem as configurações C 200 AMG Line e C 300 AMG Line com sistema híbrido leve, que oferece mais eficiência energética e redução das emissões de gases poluentes.

Veja os carros de luxo mais vendidos em novembro de 2023:

  • 1°) BMW X1: 382 (3.543 no acumulado do ano)
  • 2°) BMW 320i: 256 (3.984)
  • 3°) Volvo XC60: 228 (3.837)
  • 4°) Volvo XC40: 207 (1.486)
  • 5°) Audi Q3: 204 (1.486)
  • 6°) Audi Q5: 193 (1.858)
  • 7°) BMW X5: 177 (1.040)
  • 8°) BMW X4: 148 (1.050)
  • 9°) Volvo XC90: 130 (1.069)
  • 10°) JLR Discovery: 120 (1.471)

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.