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Citroën C3 Aircross de 7 lugares estreia até o Carnaval
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Citroën C3 Aircross de 7 lugares estreia até o Carnaval

Depois de estrear com a opção de 5 assentos, C3 Aircross terá versão que deve se tornar o carro de 7 lugares mais barato do mercado

Thais Villaça, Especial para o Jornal do Carro

27 de dez, 2023 · 8 minutos de leitura.

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SUVs
Citroën C3 Aircross terá versões de 7 lugares no ano que vem
Crédito:Citroën/Divulgação

Depois de lançar a versão de cinco lugares no início deste mês, a Citroën prepara a estreia da configuração de sete assentos do C3 Aircross. A expectativa é de que modelo deva ser apresentado logo no início de 2024, antes do Carnaval.

Dessa forma, além de concorrer na categoria de SUVs compactos, o C3 Aircross vai mirar em uma longeva minivan que atualmente é o veículo de sete lugares mais barato do mercado brasileiro: a Chevrolet Spin. Ela custa R$ 135.370, mas deve perder esse posto para o novato nas versões de entrada.



A vantagem do SUV da marca francesa é ter motor turbo e ser mais potente que a rival, que carrega o conhecido propulsor 1.8 aspirado de até 111 cv. A Spin, entretanto, também vai receber um bem-vindo tapa no visual no ano que vem justamente para se armar contra a novidade – mas a mecânica não terá alterações.

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Citroën C3 Aircross
Citroën/Divulgação

Motor e câmbio do C3 Aircross 7 lugares

Todas as versões do SUV, mesmo as de sete lugares, trazem o mesmo trem de força. O motor é o 1.0 turboflex que entrega 125 cv com gasolina e 130 cv com etanol, além de 20,4 mkgf com os dois combustíveis. Esse propulsor está presente em vários carros do grupo Stellantins, como no Fiat Pulse ou no 208. O câmbio é CVT que simula sete marchas.

De acordo com a Citroën, o utilitário esportivo acelera de 0 a 100 km/h em 10,1 segundos com gasolina e 9,8 s com etanol. Já a velocidade máxima é de 191 km/h independentemente do que estiver no tanque. Dados do Inmetro atestam consumo de 10,6 km/l (gasolina) e 7,4 km/l (etanol) na cidade e de 12 km/l (gasolina) e 8,6 km/l (etanol) na estrada.


Citroën C3 Aircross
Citroën/Divulgação

Versões e equipamentos

Antes de mais nada, o SUV será vendido em três versões de acabamento: Feel, Feel Pack e Shine. Até o momento, nenhum preço foi divulgado. Porém, a expectativa é de que os preços sejam entre R$ 5 mil e R$ 7 mil acima das versões de cinco assentos, que custam entre R$ 110 mil e R$ 130 mil.

Como tem as mesmas medidas da configuração de cinco lugares, os bancos da terceira fileira são bem apertados para adultos. O porta-malas também é praticamente inexistente com os sete bancos: cerca de 50 litros, apenas.


São cinco cores disponíveis: Preto Perla Nera, Cinza Artense, Cinza Grafito, Branco Banquise e Vermelho Rubi. Além disso, o C3 Aircross tem ainda as três primeiras revisões gratuitas. Veja o que está incluso em cada uma das versões abaixo.

Feel Turbo 200 AT 7 lugares

A lista de equipamentos vem com central multimídia com tela de 10” com Android Auto e Apple CarPlay sem fio com comandos no volante e três entradas USB, incluindo duas para a segunda fileira, e seis alto-falantes. Na parte de segurança, por exemplo, há monitoramento de pressão dos pneus, controle de estabilidade e tração com assistente de partida em rampa, luzes de condução diurna (DRL) com LEDs e alarme. Já no quesito conforto o carro vem com ar-condicionado, banco do motorista com regulagem de altura, vidros dianteiros e traseiros elétricos com função one touch, travas elétricas com acionamento por telecomando da chave e bocal do combustível com destravamento elétrico. Por fim, as rodas são de 16″ e há ainda barras longitudinais no teto.

Exclusivos das versões de sete lugares estão dois assentos na terceira fileira rebatíveis e removíveis, sistema de ventilação no teto e logotipo 7 no porta-malas. Há dois pacotes opcionais. O Pack Protection inclui protetor de cárter e protetor de soleira. Já o Pack Design tem embelezador da grade dianteira e protetor lateral de portas.


Citroën C3 Aircross
Citroën/Divulgação

Feel Pack Turbo 200 AT 7 lugares

A configuração intermediária traz todos os itens da versão Feel mais sensor de estacionamento traseiro e rodas de liga leve de 16” com pneus 205/65. Há airbags laterais, apoio de braço no banco do motorista e retrovisores elétricos.

Também tem o Pack Protection e o Pack Design oferecidos como opcionais. Mas traz ainda o Pack Comfort, que vem com faróis de neblina e câmera de ré.


Shine Turbo 200 AT 7 lugares

A versão de topo traz todos os itens da versão Feel Pack, além de câmera de ré, controlador de velocidade com limitador integrado e bancos e volante com revestimento de couro sintético. Por fora, teto bitom na cor preta, rodas de liga leve de 17” e pneus 215/60, faróis de neblina, skid plate frontal e traseiro e acabamento preto brilhante na grade dianteira, nos retrovisores e na faixa traseira.

Além dos Packs Protection e Design, essa opção pode receber ainda a pintura do teto na cor branca em vez de preta.


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.