Você está lendo...
Como funciona uma fábrica de carros de Fórmula 1
SUMMIT MOBILIDADE: Clique e garanta o seu ingresso promocional Saiba Mais
Notícias

Como funciona uma fábrica de carros de Fórmula 1

Na entrada, uma réplica do carro da equipe está suspenso, pendurado no teto RAFAELA BORGES BRACKLEY, INGLATERRAFOTOS: MERCEDES/DIVULGAÇÃONas estradas da... leia mais

18 de nov, 2012 · 6 minutos de leitura.

Publicidade

 Como funciona uma fábrica de carros de Fórmula 1

Na entrada, uma réplica do carro da equipe está suspenso, pendurado no teto

RAFAELA BORGES
BRACKLEY, INGLATERRA

FOTOS: MERCEDES/DIVULGAÇÃO

Nas estradas da região, diversas placas indicam o Autódromo de Silverstone, um dos templos do automobilismo mundial. Estávamos chegando à cidade de Brackley, na Inglaterra. No caminho, vimos indicações para Milton Keynes, a 10 km dali. Não muito distantes, a menos de 100 km, estão Grove e Woking.

Publicidade


(Confira a fan page do Jornal do Carro no Facebook:https://www.facebook.com/JornaldoCarro)

As quatro cidades estão em uma região que pode ser considerada o “epicentro” do mundo da Fórmula 1. Nelas, estão sedes de quatro grandes equipes. Em Woking fica a da McLaren e em Grove, a da Williams – ambas inglesas. A da austríaca Red Bull está em Milton Keynes. Mas nossa visita era ao “quartel-general” da alemã Mercedes, em Brackley.

A fachada do prédio-sede da Mercedes em Brackley

Caminhando pelo pátio em volta do prédio estava Ross Brawn, diretor da Mercedes, em um dia normal de sua rotina quando não está nos circuitos da F-1. No saguão, uma réplica do modelo verde e cinza da equipe dá as boas vindas. Há outra réplica, esta pendurada no teto alto, um conjunto que dá imponência ao claro ambiente.


No primeiro andar, painéis têm fotos e galerias expondo objetos da história do time e troféus, inclusive os de campeão de construtores e de pilotos – com Jenson Button – de 2009. No fim daquele ano, a equipe que se chamava Brawn GP foi comprada pela Mercedes-Benz.

Aqui, vale revisitar a história do time, que surgiu em 2000 como British America Racing, ou BAR. Em 2005, foi rebatizado de Honda Racing F1 Team, após ser comprada pela marca japonesa.

A área de pintura

Quando a Honda se retirou da F-1, no fim de 2009, Ross Brawn, um dos homens por trás de cinco dos sete títulos de Michael Schumacher na Ferrari, assumiu a equipe e a rebatizou de Brawn GP. Com este nome, o time ficou só um bem sucedido ano.


A visita começou pelo departamento de design e engenharia, que emprega mais de 100 pessoas. Ali são criados e aprimorados os detalhes dos dois carros de Fórmula 1 da equipe Mercedes – pilotados por Michael Schumacher e Nico Rosberg.

Todos os processos de produção dos modelos são feitos na fábrica, que fica no prédio de Brackley. Entre eles há a fabricação de compostos flexíveis com materiais como fibra de carbono. Eles são colocados nos monopostos para reduzir seus pesos e ajudar a absorver impactos em colisões, aumentando a segurança dos pilotos.

Departamento de design e engenharia

Chamam a atenção também a atenção o processo de pintura e o forno de fundição de alguns componentes, como alumínio.


Os chassis dos carros já estavam montados durante nossa visita, 11 dias antes do Grande Prêmio da Europa, em junho na cidade de Valência (Espanha). Faltava receber o motor AMG proveniente da fábrica de Brixworth, a 30 km de Brackley. Na planta, são feitos cerca de 50 propulsores por ano para as equipes Mercedes, McLaren e Force India.

No dia seguinte, os carros seriam embarcados em caminhões da Inglaterra para Valência. Nesta semana, chegam a São Paulo para o GP do Brasil, no domingo.


Deixe sua opinião