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Depois de hatch esportivo e SUV, Toyota Corolla pode virar picape
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Depois de hatch esportivo e SUV, Toyota Corolla pode virar picape

Toyota demonstra interesse em entrar no segmento dominado por nomes como Fiat Toro e Chevrolet Montana; veículo só chegaria em 2027

Rodrigo Tavares, Especial para o Jornal do Carro

05 de ago, 2023 · 4 minutos de leitura.

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Picape feita em cima do Corolla pode ser a próxima novidade da Toyota
Crédito:Kleber Silva/Reprodução

O segmento de picapes compactas-médias (ou intermediárias) é um dos mais aquecidos da atualidade, e a lista de novidades não deixa mentir. A Fiat tem a Toro, a Chevrolet, a Montana, Ford Maverick, Renault Oroch, e mais recentemente chegou ao mercado a Ram Rampage, principal aposta da Stellantis. E a Toyota decidiu que também irá fazer parte deste nicho com um nome para lá de conhecido: o Corolla.

De acordo com o site Automotive News, a fabricante lida com o projeto em fase inicial, ou seja, ele ainda não teve sua aprovado pela diretoria. Na publicação, afirma-se que a picape derivada do Corolla segue sendo uma possibilidade, ainda que seu visual final não esteja definido. Ainda que tenha seu visual aprovado, é possível que o modelo só apareça pelos idos de 2027, e com o visual da próxima geração do Corolla, por exemplo.



Projeção dá uma ideia de como poderia ser o modelo (Kleber Silva/Reprodução)

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Na linha da Toyota, o modelo ficaria abaixo da picape média Hilux, permitindo que o modelo encare em pé de igualdade rivais como a Fiat Toro e Ram Rampage, por exemplo. Além disso, pode aproveitar-se a plataforma do Corolla, permitindo que o modelo utilize a construção monobloco em sua carroceria, ao invés de longarinas. 

Toyota Hilux deve receber versão híbrida-leve em breve

hilux 2024 ranking
Toyota/Divulgação

Ainda segundo o site, o modelo tem chances de produção no Mississipi (EUA), onde o Corolla é produzido. No Brasil, caso a produção aconteça, a tarefa poderia estar a cargo da planta de Indaiatuba (SP), onde é feito o sedã no País. Entretanto, planos para uma picape ainda menor da Toyota já existem, como, por exemplo, o protótipo IVM 0, veículo comercial leve que adianta o design de um modelo que está por vir.


O modelo estaria cogitado para ser produzido na Argentina, inclusive com a montadora cotando peças com fornecedores locais. Por fim, enquanto os novos modelos não chegam, a montadora se prepara para a nova geração da Hilux, que deve aparecer na Ásia neste ano. Conforme adiantamos em uma matéria sobre o novo SW4, a picape deve receber um sistema híbrido leve de 48V, aliado ao motor Turbodiesel.

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.