Você está lendo...
Ford Ranger Raptor ganha 2º lote com mais equipamentos; veja o preço
Mercado

Ford Ranger Raptor ganha 2º lote com mais equipamentos; veja o preço

Pouco mais de três meses após sua estreia no mercado brasileiro, versão de alto desempenho Raptor chega às lojas quase R$ 18 mil mais cara

Thais Villaça, Especial para o Jornal do Carro

08 de abr, 2024 · 5 minutos de leitura.

Publicidade

Ford Ranger Raptor
Ford Ranger Raptor chega mais cara e equipada ao mercado brasileiro
Crédito:Ford/Divulgação

Mal chegou ao mercado brasileiro e a Ford Ranger Raptor já ficou mais cara. Mas calma: existe um motivo para os milhares de reais extras na conta final. A picape parruda recebeu novos itens na lista de equipamentos em seu segundo lote de importação, que acaba de desembarcar no País por R$ 466.500 – ou R$ 17.900 a mais.

Lançada em novembro do ano passado, a caminhonete de alto desempenho custava R$ 448.600 quando chegou ao Brasil. Objeto de desejos dos endinheirados, o primeiro lote de 400 unidades esgotou no primeiro dia da abertura das vendas.



Já nesta segunda leva, a Raptor adiciona tecnologias presentes na “irmã maior” F-150, como preparação para reboque, aproveitando sua capacidade de tracionar até 2.240 kg. Além de engate, soquete de sete pinos para ligação elétrica e iluminação, o conjunto inclui o assistente inteligente de manobras Pro Trailer. Também recebe alerta de ocupantes traseiros para evitar o esquecimento de crianças no veículo, por exemplo.

Publicidade


“O engate de reboque aumenta a versatilidade da Ranger Raptor para o transporte de equipamentos nas trilhas. O seu assistente inteligente de manobras Pro Trailer, acionado pelo seletor de tração, é o mesmo da F-150 e permite que até motoristas sem experiência manobrem o reboque com facilidade, seguindo as orientações na tela”, diz Dennis Rossini, gerente de marketing da Ford.

Ford Ranger Raptor
Ford/Divulgação

Como é a Ranger Raptor

Importada da Tailândia, a Ranger Raptor é uma picape para quem procura uma performance extrema, especialmente na terra. Portanto, seu visual é diferente do das versões tradicionais, com o nome Ford em letras enormes na grade, para-choques de aço, alargadores dos para-lamas e protetor dianteiro na parte de baixo com ganchos de reboque embutidos. As rodas de liga leve na cor preta têm 17 polegadas e trazem pneus de uso misto de perfil alto. Para finalizar, o nome Raptor aparece estampado nas laterais e na traseira.


Em relação às medidas, a caminhonete é ligeiramente maior que a Ranger comum. Assim, são 5,36 metros de comprimento, 2,21 m de largura e 1,93 m de altura – só o entre-eixos de 3,27 m permanece. Sua capacidade de imersão, por exemplo, é a maior da categoria: 850 mm. Também são maiores os ângulos de entrada (32°), de saída (27°) e de transposição de rampa (24°). O vão livre do solo agora é de 272 mm.

Ford Ranger Raptor
Ford/Divulgação

Motor e equipamentos

Sob o capô está o motor 3.0 V6 biturbo que entrega 397 cv de potência e 59,5 mkgf de torque. O câmbio pode até ser o conhecido automático de 10 marchas de F-150, Mustang e da Ranger V6 a diesel, mas com calibrações próprias para seu alto desempenho. Desse modo, a caminhonete chega aos 100 km/h em apenas 5,8 segundos. 


Por fim, a lista de equipamentos traz painel digital  e central multimídia com tela de 12,4” cada, navegador off-road, som da Bang & Olufsen e iluminação externa de 360°. Os faróis são de LED Matrix e há tecnologias como controle de cruzeiro adaptativo com stop & go, frenagem autônoma com detecção de pedestres e ciclistas, monitoramento de ponto cego, reconhecimento de sinais de trânsito e assistentes de cruzamentos, manobras evasivas e permanência e centralização em faixa.

Siga o Jornal do Carro no Instagram!

O Jornal do Carro está no Youtube

Inscreva-se
Ranger Raptor no Brasil! Veja como é a versão extrema da picape da Ford

Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.