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GWM reajusta preços do Haval em até R$ 16 mil; veja como ficou a tabela
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GWM reajusta preços do Haval em até R$ 16 mil; veja como ficou a tabela

Preços dos SUVs eletrificados Haval H6, que são importados da China pela GWM, tiveram reajuste a partir de R$ 5 mil e podem passar dos R$ 300 mil

Vagner Aquino, especial para o Jornal do Carro

04 de mai, 2023 · 4 minutos de leitura.

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GWM
Haval H6 GT PHEV saltou de R$ 299 mil para R$ 315 mil
Crédito:Vagner Aquino/Jornal do Carro

No fim de março, a GWM revelou parte de sua estratégia de lançamentos no Brasil. Assim, a marca chinesa divulgou preços de serviços de pós-venda e promoções, como gratuidade da tag de pagamento de pedágio e internet 4G com Wi-Fi a bordo. Além disso, executivos da empresa disseram que os preços dos carros ficariam “congelados” até maio. Dito e feito. Bastou começar o mês para a empresa divulgar uma nova tabela de preços, com reajustes de até R$ 16 mil.



Atualmente, a linha à venda no Brasil é composta pelo híbrido Haval H6 HEV e os híbridos plug-in Haval H6 PHEV e Haval H6 GT PHEV. Conforme a GWM, o primeiro agora é tabelado a R$ 214 mil. Ou seja, o preço subiu R$ 5 mil. Por sua vez, a tabela do GT passou de R$ 299 mil para R$ 315 mil. O intermediário, PHEV, teve o preço de R$ 269 mil mantido. Porém, o teto solar custa mais R$ 10 mil.

Confira os novos preços do GWM Haval H6:

HEV: R$ 214 mil
Premium HEV (com teto solar): R$ 224 mil
PHEV: R$ 269 mil
Premium PHEV (com teto solar): R$ 279 mil
GT PHEV: R$ 315 mil

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GWM
Vagner Aquino/Jornal do Carro

Outro adicional é a blindagem. Porém, o serviço não é feito pela marca, mas por empresas parceiras. Seja como for, o preço da proteção extra é igual tanto na Carbon quanto na BLC. Ou seja, são R$ 94.900 para os Haval H6 sem teto solar e R$ 99.900 para com o opcional.

Já tem dono

Conforme o CCO da GWM do Brasil, Oswaldo Ramos, os primeiros emplacamentos do Haval H6 para clientes vão aparecer nos registros a partir de maio. “Até agora, emplacamos, basicamente, carros para test drive”, diz o executivo. Seja como for, ele celebra as 1.409 unidades encomendadas no período de pré-venda. Segundo o executivo, a rejeição foi baixa. “Só tivemos 10,5% de reembolso. Normalmente, essa perda, na internet, gira em torno dos 20%”.


Como são os carros

Até agora, a GWM oferece apenas a linha Haval H6 no Brasil. No caso da HEV, híbrida, há motor 1.5 turbo a gasolina e outro elétrico. Conforme a marca, o sistema gera 243 cv de potência e 54 mkgf de torque.

Haval
GWM/Divulgação

Já a dupla híbrida plug-in, com baterias recarregáveis em tomadas, ou seja, H6 PHEV e H6 GT, têm o mesmo conjunto propulsor. Trata-se do 1.5 turbo a gasolina e dois elétricos. A potência total combinada é de 393 cv e o torque chega a 77,7 mkgf. Com as baterias de 34 kwh, a autonomia no modo 100% elétrico é de até 170 km. Conforme a marca, a autonomia total supera os 1.000 km.


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.