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Honda ZR-V: SUV rival do Corolla Cross está no Brasil; veja o que sabemos
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Honda ZR-V: SUV rival do Corolla Cross está no Brasil; veja o que sabemos

Com a mesma base do Civic, Honda ZR-V estreia no Brasil ainda em 2023 com motor 2.0 aspirado; SUV virá importado do México

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

18 de set, 2023 · 5 minutos de leitura.

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honda zr-v
Honda ZR-V será rival de modelos como Jeep Compass e Toyota Corolla Cross
Crédito:Divulgação/Honda

O Honda ZR-V estreia em breve no mercado brasileiro. O SUV, feito sobre a base do Civic, tem previsão de lançamento ainda no segundo semestre de 2023. Por aqui, ele vai desafiar modelos como Jeep Compass e Toyota Corolla Cross. Dessa forma, terá preço próximo de R$ 200 mil. Inclusive, diversas unidades do ZR-V foram flagradas sem nenhuma camuflagem nesta semana. As imagens foram feitas no Terminal Portuário de Vila Velha, no Espírito Santo.

Tal como contamos aqui no Jornal do Carro no fim de 2022, o Honda ZR-V ficará posicionado logo acima do SUV compacto HR-V, que é feito em Itirapina (SP). No entanto, ao contrário do irmão, ele será importado do México, onde é produzido. Ou seja, não é possível dizer se o SUV terá sucesso ou não no Brasil. Mas, por ter rivais com produção nacional, as vendas podem ser bem inferiores.



Honda-ZR-V-Brasil
Reprodução/@supercarroscapixabas

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ZR-V ficará acima do HR-V

Seja como for, o SUV do Civic virá com visual bem resolvido e uma ampla lista de equipamentos. Inclusive, tem semelhanças com o sedã. Os faróis, por exemplo, têm formato achatado e horizontal. Já a grade é avantajada, hexagonal e com grelha tipo colmeia. Na traseira, conforme ressaltou os recentes flagras, o modelo terá lanternas escurecidas que invadem a região do porta-malas. Além disso, conta com um para-choques largo.

Até o momento, a Honda mantém em segredo a informação sobre as versões que serão vendidas no Brasil. No entanto, espera-se que o modelo chegue em duas configurações, EXL e Touring. Nas dimensões, o Honda ZR-V tem o tamanho médio dos rivais. Dessa forma, são 4,57 metros de comprimento, 1,83 m de largura, 1,61 m de altura e 2,66 m de entre-eixos.

honda zr-v
Divulgação/Honda

Interior do Honda Civic?

A promessa é de que o utilitário conte com uma ampla lista de tecnologias, bem como recursos avançados de segurança. Por dentro, o ZR-V segue a mesma linha do Civic e tem painel bem parecido com o do sedã. A central multimídia, por exemplo, é sensível ao toque e levemente inclinada para o motorista. Ela reúne as principais funções do carro.

Por fim, o SUV terá quadro de instrumentos com mostradores analógicos e freio de estacionamento por botão. Assim, já sai na frente do Corolla Cross, que ainda tem o arcaico freio de estacionamento por pedal.

Honda ZR-V SUV Civic
Honda/Divulgação

Motor 2.0 aspirado

Na mecânica, o Honda ZR-V será equipado com o motor 2.0 aspirado a gasolina de 160 cv de 160 cv de potência e 18,8 mkgf de torque máximo. Contado a ele está o câmbio automático do tipo CVT. Este conjunto está disponível no modelo à venda nos Estados Unidos, onde o modelo se chama HR-V.

No entanto, também se fala bastante em uma versão híbrida e:HEV, que já está à venda na Europa. Nela, dois motores elétricos trabalham em conjunto com o 2.0 a combustão – tal como no Civic Hybrid que estreou aqui no Brasil em fevereiro. Quem sabe para um futuro próximo.

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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”