Você está lendo...
Jornal do Carro flagra Chevrolet Spin 2025 em testes na capital paulista
Segredos

Jornal do Carro flagra Chevrolet Spin 2025 em testes na capital paulista

Chevrolet Spin 2025 terá faróis e lanternas Full-LEDs e frente inspirada na picape Montana, com faróis divididos; motor 1.8 deve permanecer

Vagner Aquino, especial para o Jornal do Carro

14 de set, 2023 · 5 minutos de leitura.

Publicidade

Chevrolet
Modelo flagrado tem rodas de liga leve e rack de teto
Crédito:Vagner Aquino/Jornal do Carro

A Spin receberá mais uma reformulação visual por parte da Chevrolet. A ideia é lançar o modelo já como linha 2025 – provavelmente, em meados do ano que vem. Mas, ao que tudo indica, o trabalho segue a todo vapor, afinal, o carro está em testes nas ruas. E o Jornal do Carro flagrou a minivan camuflada nesta quarta-feira (13), na Marginal Tietê, na capital paulista.



Ao que parece, o visual vai acompanhar a nova Montana. Ou seja, conforme mostram as imagens, terá grade em formato de colmeia dividida por barra e luzes de LEDs contornando o capô. Na parte de baixo ficam os faróis principais. Na unidade flagrada, a iluminação é totalmente de LEDs. Mudanças também no para-choque dianteiro, que deixa de lado as luzes de neblina e apresenta filetes mais estreitos na parte inferior da peça.

Chevrolet
Vagner Aquino/Jornal do Carro

Publicidade


As laterais, por sua vez, devem manter o desenho atual – exceto as rodas, comumente redesenhadas pelas fabricantes. Entretanto, atrás, o abrigo da placa de identificação parece mais avantajado. Sem contar que as lanternas (que continuam a invadir a tampa traseira) parecem mais retas e protuberantes. Além disso, também exibem iluminação com LEDs.

Chevrolet
Vagner Aquino/Jornal do Carro

Interior da Spin também vai mudar

No meio do trânsito, não foi possível ver o interior da nova Chevrolet Spin – que deve continuar com a oferta de 5 ou 7 assentos. Entretanto, de acordo com o site Autos Segredos, “a reforma será completa”. Flagras publicados nesta semana apontam que os bancos e o volante ficarão como os da nova Montana, e que o painel será completamente redesenhado. Assim, terá moldura que integra quadro de instrumentos e multimídia, que ganharão atualização.


Vagner Aquino/Jornal do Carro

Mudam, ainda, as forrações de portas e até os botões de comando dos vidros elétricos. Na lista de equipamentos, por exemplo, são esperados até itens como frenagem automática de emergência e alerta de colisão.

Suspense também sobre a mecânica. Mesmo em época de eletrificação, a Chevrolet, a princípio, deve manter o velho motor 1.8 de 111 cv e 17,7 mkgf de torque – atualizado em 2021 para os novos limites de emissões do Proconve L7. Assim, o foco da Chevrolet continuará a ser o público de taxistas e motoristas de aplicativos, o que exige menor preço.


Por causa disso, a marca já descartou na nova Spin o motor 1.0 turbo de três cilindros (presente no Onix, Onix Plus e Tracker), bem como o 1.2 turbo de três cilindros (do SUV Tracker e da picape Montana). Por fim, a General Motors deve manter as ofertas de câmbios automático ou manual de 6 marchas, a depender da versão de acabamento.

Siga o Jornal do Carro no Instagram!

O Jornal do Carro está no Youtube

Inscreva-se
Ford Territory: como é a nova geração do SUV rival de Jeep Compass e Toyota Corolla Cross

Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.