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Kia K3: sucessor do Cerato pode estrear sistema híbrido flex no Brasil
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Kia K3: sucessor do Cerato pode estrear sistema híbrido flex no Brasil

Lançamento da Kia substituirá Cerato e Rio de uma vez e terá conjunto híbrido leve como o Stonic, mas que também poderá rodar com etanol

Thais Villaça, Especial para o Jornal do Carro

08 de dez, 2023 · 3 minutos de leitura.

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Kia K3 sedã Cerato
Kia K3 deverá ser o primeiro carro da marca com tecnologia híbrida flex
Crédito:Kia/Divulgação

Revelado em agosto, o Kia K3 acaba de ser lançado no mercado peruano. Nome usado na Coreia do Sul para denominar o Cerato, o modelo está disponível nas carrocerias hatch e sedã. Sua missão é substituir o Rio nos países latinos. Além do próprio Cerato, que saiu de linha por aqui neste ano. Sua estreia na América do Sul pode significar que o K3 está cada vez mais próximo do Brasil, onde deve receber motor flex com tecnologia híbrida leve.



O modelo usará um conjunto semelhante ao do Stonic, que combina um 1.0 turbo de três cilindros a um sistema híbrido leve de 48 volts. Entretanto, o motor a combustão será flex no K3, enquanto no Stonic roda apenas com gasolina.

Kia K3 sedã Cerato
Kia/Divulgação

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Kia repete estratégia da Honda

Assim como a Honda fez com os City hatch e sedã, a Kia espera ter mais representatividade nos dois segmentos. A dupla da marca japonesa, aliás, será rival do K3. Como é feito no México, que tem acordo de livre comércio com o Brasil, a expectativa é de que o modelo chegue com preços competitivos. Ambos devem transitar na faixa entre R$ 120 mil e R$ 140 mil.

Mas a aposta da Kia é no mercado de sedãs, apesar de o hatch também desembarcar no País. Com 4,54 metros de comprimento, 1,76 m de largura, 1,47 m de altura e 2,67 m de entre-eixos vai brigar ainda com Nissan Versa e Volkswagen Vitrus, além do já citado City. Entre os concorrentes, o K3 terá o maior porta-malas, por exemplo, com 544 litros.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.