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Kia produzirá carros em Piracicaba
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Kia produzirá carros em Piracicaba

Da fábrica que a Hyundai acaba de inaugurar em Piracicaba, no interior de São Paulo, sairão também veículos da Kia a partir de 2013. As duas empresas sul-coreanas pertencem ao mesmo grupo. O anúncio oficial será feito na próxima semana, durante o...

18 de out, 2012 · 4 minutos de leitura.

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 Kia produzirá carros em Piracicaba

Compacto Picanto é um dos mais cotados para fabricação local

TIÃO OLIVEIRA
FOTO: SERGIO CASTRO/AE

Da fábrica que a Hyundai acaba de inaugurar em Piracicaba, no interior de São Paulo, sairão também veículos da Kia a partir de 2013. As duas empresas sul-coreanas pertencem ao mesmo grupo.

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O anúncio oficial será feito na próxima semana, durante o Salão do Automóvel de São Paulo (entre os dias 24 de outubro e 4 de novembro), pelo presidente da filial brasileira da Kia, José Luiz Gandini.

Ainda não há detalhes sobre os modelos que serão feitos aqui. Os mais cotados são o subcompacto Picanto e o sedã médio Cerato. Além de serem os automóveis mais vendidos pela marca no País, os dois dividem vários componentes, como motores e transmissões, por exemplo, com a linha que a Hyundai está lançando no Brasil – o primeiro carro é o HB20. A mesma base dará origem a um sedã e um crossover.

Essa foi a única maneira encontrada pela Kia para se enquadrar no Inovar-Auto, acordo automotivo que prevê benefícios às montadoras instaladas no País e foi anunciado há duas semanas. O programa também inclui incentivos às empresas que investirem em novas tecnologias, principalmente voltadas à segurança e redução de consumo de combustível, que se traduz em diminuição das emissões de poluentes.


Kia e Hyundai não são as primeiras montadoras a dividir uma fábrica no Brasil. Volkswagen e Audi já produziram Golf e A3, respectivamente, em São José dos Pinhais, no Paraná.

Na mesma cidade fica a planta brasileira de Renault e Nissan. E da linha de montagem em Porto Real, no interior do Rio de Janeiro, saem todos os Peugeot e Citroën nacionais.


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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”