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Minivans são inseguras para passageiros, apontam testes nos EUA
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Minivans são inseguras para passageiros, apontam testes nos EUA

Órgão dos EUA realizou testes de colisão com quatro minivans que apresentaram resultados “marginal” e “ruim” para passageiros da segunda fila

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

21 de set, 2023 · 4 minutos de leitura.

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minivans EUA
Kia Carnival é um dos modelos reprovados
Crédito:Divulgação/IIHS

O Insurance Institute for Highway Safety (IIHS) divulgou resultados dos testes de colisão de quatro minivans que estão à venda nos EUA. São elas: Chrysler Pacifica, Kia Carnival, Toyota Sienna e Honda Odyssey. Entretanto, segundo a apuração do órgão, todas apresentaram resultados entre “marginal” e “ruim” na avaliação dos passageiros da segunda fileira. Ou seja, um risco significativo de segurança.

De acordo com o IIHS, os quatro modelos passaram pelo teste de colisão frontal. Nele, um boneco do tamanho de uma criança de 12 anos ficou posicionado no assento logo atrás do motorista. Aliás, o instituto explica que para receber uma nota igual ou acima de “bom”, não pode haver risco excessivo de lesões na cabeça, pescoço, tórax ou coxa. Seja como for, nenhuma das vans alcançou essa margem.



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Divulgação/IIHS

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Minivans são reprovadas em testes de colisão nos EUA

No caso dos modelos Pacifica, Carnival e Sienna, a classificação de segurança foi marginal. A Odyssey, por sua vez, recebeu o resultado ruim. Além disso, com exceção do Toyota Sienna, os modelos não contam com o lembrete de uso do cinto de segurança para os passageiros da segunda fila. Seja como for, durante o teste, o boneco deslizou para frente no Sienna, mesmo utilizando o cinto.

No caso das vans Carnival e Pacifica, o cinto de segurança fez muita força no peito do boneco, o que pode provocar lesões. O IIHS ainda reforçou o airbag de cortina lateral não disparou durante a colisão no modelo da Chrysler. Por fim, na Carnival e na Odyssey, o pescoço sofreu um impacto com muita força. Ou seja, fez com que a cabeça chegasse muito perto do encosto do banco dianteiro.


Divulgação/IIHS

“Os sistemas de retenção em todos os quatro veículos deixam o ocupante da segunda fila vulnerável a lesões no peito. Isso é preocupante porque esses ferimentos podem ser fatais”, disse a vice-presidente do IIHS nos EUA, Jessica Jermakian. O instituto ainda reforçou que, embora os resultados negativos, o banco traseiro é o local mais seguro para crianças. Cabe dizer que em termos de segurança do passageiro dianteiro, os quatro modelos tiraram a nota “bom”.

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