A Nissan apresentou sua nova geração de pilha a combustível, que traz como vantagens sobre a tecnologia desenvolvida em 2005 a densidade de energia 2,5 vezes maior e a redução do custo a um sexto do necessário na primeira versão. O componente gera energia elétrica a partir da conversão do hidrogênio.
Foto: Nissan/Divulgação
As melhorias foram alcançadas, conforme informações divulgadas pela fabricante, com alterações na membrana trocadora de prótons (o “coração” da pilha, responsável pela separação dos prótons e elétrons das partículas de hidrogênio). Esse desenvolvimento permitiu ainda reduzir pela metade o tamanho da pilha. Também foram diminuídos a utilização de platina, que impacta no custo do sistema, e 75% dos componentes usados.
A pilha é tida como a solução ideal para a mobilidade, melhor que o veículo 100% elétrico, em razão da maior autonomia e do menor “rastro de poluição” gerado pelo hidrogênio. Mas a forma de armazenamento do combustível é um entrave à implantação da tecnologia.
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Além disso, não há rede para reabastecimento com hidrogênio e seu estabelecimento requer investimentos muito altos. O produto pode ser obtido de outro combustível, como o etanol, por meio de um sistema auxiliar chamado reformador. Mas essa solução, além de gerar gases poluentes, iria impactar drasticamente nos custos.
Padrão
Sete fábricas de automóveis se uniram para padronizar sistemas de recarga das baterias nos EUA e Europa. São elas Audi, BMW, Daimler, Ford, General Motors, Porsche e Volkswagen.
Pelo projeto, serão padronizados as conexões (plugues) e o sistema de recarga. Com isso, as estações servirão para veículos de qualquer uma dessas marcas.
