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Novo Audi A3 tem plano de assinatura mensal com preço de SUV médio
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Novo Audi A3 tem plano de assinatura mensal com preço de SUV médio

Com mensalidades a partir de R$ 5.980, novos Audi A3 hatch e sedã estão disponíveis com planos de 12, 24 e 36 meses e permitem personalização

Diogo de Oliveira

27 de set, 2022 · 6 minutos de leitura.

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Audi A3 assinatura
Importada da Alemanha, quarta geração do Audi A3 tem planos de assinatura nas versões hatch (Sportback) e sedã a partir de R$ 5.980
Crédito:Audi/Divulgação

Menos de um ano após chegarem ao Brasil, os novos Audi A3 sedã e Sportback agora estão disponíveis também no programa de carros por assinatura da marca alemã, o Audi Luxury Signature. Junto com a inclusão dos dois modelos, a marca das quatro argolas estreia uma nova opção de assinatura por 36 meses. É justamente nesta opção que a nova geração do A3 têm preço mensal de R$ 5.980, valor próximo ao da assinatura de SUVs médios.

Outra novidade é a personalização dos modelos. É possível, por exemplo, customizar a cor do couro que reveste os bancos e a lista de equipamentos opcionais. Da mesma forma, o cliente pode incluir a blindagem do veículo, que é contratada à parte. Além disso, alguns carros da marca, como o SUV elétrico e-Tron, tem unidades disponíveis para pronta entrega.

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“A assinatura de veículos simplifica a mobilidade no sentido de agregar o pacote completo – veículo, manutenções, documentação e proteção – na mesma parcela. Dessa forma, o cliente não tem preocupação com revenda ou desvalorização. Basta usufruir de tudo o que veículo oferece”, resume Araken Madella, gerente de Vendas Corporativas da Audi do Brasil.

Audi A3 sedã
Audi/Divulgação

Audi tem 12 modelos por assinatura

O programa de assinatura mensal da Audi surgiu em 2020, de início como piloto. Mas foi em 2021 que ganhou tração, com a chegada de mais modelos. Agora, com os novos A3 sedã e Sportback, a marca premium alemã passa a ter uma das maiores gamas por assinatura no País. São 12 modelos, entre carros tradicionais, esportivos e elétricos. A lista tem A3, A4, A5, Q3, Q3 Sportback, Q5, Q5 Sportback, Q7, Q8, e-tron, e-tron Sportback e e-tron S Sportback.


Com as novidades, o Audi Luxury Signature passa a ter, portanto, planos de 18, 24 e 36 meses. No pacote, oferece até 1.500 km mensais de franquia. A assinatura incluí as revisões periódicas, a documentação (IPVA e licenciamento), a cobertura de seguro, bem como a assistência 24 horas. Para os modelos blindados, o custo da proteção é pago à parte.

“O Audi Luxury Signature é uma opção para quem deseja ingressar no universo da Audi, e desfrutar, assim, de toda a sofisticação, desempenho e tecnologia dos nossos modelos por um período determinado. A locação por assinatura é um modelo de negócio em ascensão global. Por isso, estamos muito empolgados com a expansão do programa no País”, completa Daniel Rojas, CEO e Presidente da Audi do Brasil.




A3 com assinatura de SUV médio

Pelo valor de R$ 5.980 mensais, o novo Audi A3 tem plano de assinatura bem próximo ao de SUVs médios. Por exemplo, o Jeep Compass está disponível na plataforma Flua, da Stellantis, com mensalidade a partir de R$ 5.639 na versão Limited T350 com tração 4×4 e motor 2.0 turbo diesel de 170 cv e 35,7 mkfgf de torque. Entretanto, esse valor é do plano de 36 meses com franquia de 500 km/mês. Se o cliente escolher 1.000 km, o valor sobe para R$ 5.879.

No caso do A3, o motor 2.0 turbo a gasolina ganhou recentemente um conjunto híbrido leve de 48 volts. Assim, passa a gerar 204 cv de potência (ante 190 cv), mas perde torque, que cai de 32,6 mkgf para 30,6 mkgf. O sedã e o hatch Sportback estão à venda nas versões S Line e Performance Black. Ambos mantém a aceleração de zero a 100 km/h em 7,4 segundos, e a transmissão automatizada S tronic de dupla embreagem e sete marchas.


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.