Você está lendo...
Novo Citroën Aircross terá porte de VW T-Cross e 7 lugares
Mercado

Novo Citroën Aircross terá porte de VW T-Cross e 7 lugares

Segundo a imprensa indiana, novo Citroën C3 Aircross terá cerca de 4,20 m de comprimento; no Brasil, motores deverão ser 1.6 de 120 cv e 1.0 turbo de 130 cv

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

14 de abr, 2023 · 5 minutos de leitura.

Publicidade

Citroën C3 Aircross
Novo Citroën C3 Aircross será apresentado globalmente no dia 27 de abril
Crédito:Reprodupção/MotorBeam

O Citroën Aircross está no forno. De acordo com a marca, o SUV vai ser lançado no próximo dia 27 de abril, em São Paulo. Com opções de cinco e sete lugares, trata-se de um modelo global do chamado projeto C-Cubed, voltado a mercados emergentes. Por ora, não há imagens da novidade no Brasil. Porém, o carro foi flagrado na Índia e dá para ver detalhes da lateral da carroceria. Assim, é possível ter uma ideia mais clara sobre seu tamanho.  

Com base nas imagens, o site indiano RushLane fez estimativas sobre as medidas do novo SUV. A conclusão é de que ele será bem maior do que o hatch C3, que mede 3,98 metros de comprimento. Afinal, a traseira acomoda a terceira fila de bancos. Dessa forma, a expectativa é de que o modelo tem cerca de 4,20 m. Assim, o porte é similar ao do Volkswagen T-Cross, que tem 4,19 m. Assim, também terá medidas similares às de SUVs compactos como Hyundai Creta, Jeep Renegade e Nissan Kicks.

Citroën C3 Aircross
Reprodução/RushLane

Publicidade


Citroën Aircross com motor de Fiat

Apesar de ser conhecido como C3 Aircross, o nome do SUV que vai ser feito em Porto Real (RJ) ainda não foi confirmado pela Citroën. No entanto, acredita-se que o modelo, desenvolvido pelas equipes de Índia e Brasil, países onde o carro foi testado, terá duas opções de motor.



Segundo rumores que circulam no mercado, as versões mais baratas terão o 1.6 flexível. Ou seja, com potência de até 120 cv e torque de 15,7 mkgf. Nesse caso, o câmbio poderá ser o manual de cinco ou o automático de seis velocidades. Nas de topo, virá o 1.0 Turbo flexível de três cilindros que equipa a dupla Fiat Pulse e Fastback. Afinal, as duas marcas pertencem à Stellantis. Assim, são até 130 cv e 20,4 mkgf e câmbio automático CVT que simula sete marchas.

Detalhes exclusivos

Quanto ao visual, as imagens feitas até o momento mostram que o SUV Aircross terá leves diferenças em relação ao hatch. Esse é o caso, por exemplo, dos para-choques maiores. Assim como das barras no teto e das rodas com desenho exclusivo. De acordo com projeções do site Carscoops (abaixo), a grade, formada por duas barras horizontais, conectam os faróis ao logotipo da Citroën. Assim como ocorre no hatch C3, o Aircross deverá manter as lanternas traseiras com formato quadrado.


Citroën
Carcoops/Reprodução

Por dentro, o C3 Aircross deve seguir a cartilha dos irmãos maiores C4, C4 X e C5 Aircross. Assim, o quadro de instrumentos deverá ser digital. Bem como haverá head-up display, que projeta informações do carro no para-brisas, e central multimídia com tela grande. Além disso, controles eletrônicos de tração e estabilidade, assim como assistente de partida em rampas, fariam parte da lista de equipamentos. Por fim, o carro deverá ter apenas quatro air bags de série em todas as versões.


O Jornal do Carro está no Youtube

Inscreva-se
Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.