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O mais forte Pontiac Firebird
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O mais forte Pontiac Firebird

Foi por causa da insistência do filho mais velho que o comerciante Irineu Vencigueri comprou, no fim do ano passado, este belo Pontiac Firebird Trans Am 1978. Adquirido em uma feira de carros no Autódromo de Daytona, na Flórida (EUA)

23 de dez, 2011 · 4 minutos de leitura.

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 O mais forte Pontiac Firebird

LUÍS FELIPE FIGUEIREDO

Foi por causa da insistência do filho mais velho que o comerciante Irineu Vencigueri comprou, no fim do ano passado, este belo Pontiac Firebird Trans Am 1978. Adquirido em uma feira de carros no Autódromo de Daytona, na Flórida (EUA), o carro chegou ao País em março “praticamente como está”, conforme Vencigueri.

Rodrigo, o primogênito, tinha na cabeça as cenas de ação do filme Agarra-me se puderes!, com Burt Reynolds, no qual o ator faz acrobacias e foge da polícia em um Trans Am preto.

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Identificado desde 1973 pelo pássaro de fogo desenhado no capô, o Trans Am é a versão mais forte do Firebird, uma interpretação do Chevrolet Camaro criada na Pontiac por John DeLorean (que anos mais tarde seria o “pai” do DMC-12, do filme De Volta para o Futuro). A Pontiac, extinta em 2010, pertencia à GM.

Vencigueri comprou o Trans Am de um senhor que era o segundo dono do carro. “Ele havia feito apenas alguns reparos de manutenção, na carroceria e mecânica.”

O modelo está impecável e chama a atenção pela docilidade ao volante, a despeito da cara de malvado. A direção hidráulica é leve, o que facilita a vida do motorista. Os bancos acomodam com maciez um pouco excessiva, ao gosto americano. Apesar disso a posição de guiar é boa, mesmo para quem tem mais de 1,80 metro de altura.


Há itens como ajuste elétrico dos retrovisores e ar-condicionado, que funciona perfeitamente. O câmbio é automático de quatro marchas e dá os peculiares “trancos” nas mudanças, por causa do alto torque do motor – são cerca de 45 kgfm. Apesar da enorme cilindrada (6,6 litros) e do rugido a cada acelerada, o V8 produz só 220 cv.

Vencigueri conta que costuma usar o carro nos fins de semana, quando sai para viajar com os amigos. “Nos reunimos em grupo e rodamos por aí. Mas quem usa mais é mesmo o Rodrigo.” O filho diz que tem o cuidado de abastecer o esportivo com gasolina aditivada. Sua única reclamação é o consumo: “Ele bebe muito!”


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