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Pagani Zonda raríssimo que foi de Lewis Hamilton é destruído em acidente
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Pagani Zonda raríssimo que foi de Lewis Hamilton é destruído em acidente

Esportivo raríssimo, de apenas 5 unidades construídas, sofreu acidente em túnel no País de Gales; Zonda pertenceu a Hamilton até 2021

Rodrigo Tavares, Especial para o Jornal do Carro

17 de ago, 2023 · 4 minutos de leitura.

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Pagani Zonda
Pagani Zonda 760 LH foi do piloto de F1 até 2021, e era "terrível de dirigir"
Crédito:Ethan Gale/Reprodução

Uma das cinco unidades do raro Pagani Zonda 760, e a única assinada com o nome do piloto de fórmula 1 Lewis Hamilton, encontrou um fim trágico em um túnel no País de Gales. Comprada pelo esportista em 2014, e vendida em 2021, quando Lewis decidiu se livrar de todos os seus carros a combustão, o superesportivo V12 era customizado especialmente pelo piloto, tanto que tem as iniciais “LH” em seu nome.

Enquanto pertenceu ao piloto, rodou menos de 1000 km, e não é sua primeira batida. O modelo já se envolveu em outro acidente em 2015, no primeiro ano de uso do Zonda. No entanto, o atual acidente é muito mais danoso, onde o esportivo de motor Mercedes aparece muito danificado. O fotógrafo Ethan Gale flagrou o modelo com a lateral destruída, e também é possível ver o esportivo sendo levado embora do local.



Pagani Zonda 760 LH bateu em um túnel no País de Gales (Ethan Gale/Reprodução)

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Entretanto, não existem muitas informações sobre o acidente em si. O que se sabe até agora é que o motorista não se feriu durante o impacto, e que ele estava acelerando no túnel, provavelmente motivado pela acústica do local, e queria ouvir o ronco do motor V12 durante a aceleração. Durante a passagem, ele perdeu o controle do carro e atingiu em cheio a lateral do passageiro no muro. No impacto, perderam-se o eixo traseiro, faróis, para-brisa e parte da carroceria.

Zonda 760 LH de Hamilton era “terrível de dirigir”

Apesar da pancada, modelo parece ainda ter salvação (Ethan Gale/Reprodução)

Em uma entrevista ao jornal The Sunday Times em 2018, o próprio Hamilton admitiu que o Zonda 760 LH é “terrível de dirigir”, e que a dinâmica “é a pior”. Entretanto, existem pontos positivos, como o som feito pelo motor 7.3 V12, com 760 cv de potência, que era o melhor som dentre seus esportivos. Outra curiosidade é que se trata de um modelo com câmbio manual, já que a opção automática desagradou o piloto.


Especula-se que o novo proprietário do Zonda possa consertá-lo, afinal poucas pessoas podem arcar com seus custos, e o modelo não foi totalmente destruído. Seja como for, ainda serão precisas algumas idas à fábrica da Pagani para conseguir peças substitutas, já que o modelo saiu de linha em 2019. Por fim, apesar do susto, ao menos o carro estava sendo usado, e não mantido em uma garagem como peça de coleção.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.