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Para combater SUVs chineses, Taos baixa de preço; veja a tabela
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Para combater SUVs chineses, Taos baixa de preço; veja a tabela

Volkswagen Taos Comfortline parte de R$ 181.380; versão topo de linha Highline ficou R$ 6.400 mais barata e sai por R$ 205.980

Vagner Aquino, especial para o Estadão

19 de fev, 2024 · 3 minutos de leitura.

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Taos
Na lista de concorrentes do Volkswagen Taos há nomes como Compass, Corolla Cross e os chineses Song Plus e Haval H6
Crédito:Vagner Aquino/Especial para o Estadão

Na semana passada, conforme noticiado pelo Jornal do Carro, a Volkswagen havia divulgado condições especiais de vendas para o SUV médio Taos linha 2023/2023. Agora, a marca mexeu no preço dos modelos 2024. Baixou mais de R$ 6.000. Tudo isso, para encarar a concorrência chinesa, que tem praticado preços cada vez mais agressivos no mercado brasileiro.



Desse modo, o concorrente de Jeep Compass, Toyota Corolla Cross e dos exclusivamente híbridos GWM Haval H6 e BYD Song Plus, parte de R$ 181.380 na versão de entrada Comfortline. Antes, o preço era de R$ 186.280. Desse modo, queda de R$ 4.900. Já a configuração topo de linha Highline ficou R$ 6.400 mais barata. Em síntese, caiu de R$ 212.480 para R$ 205.980.

Taos
Taos é opção de SUV médio da VW (Volkswagen/Divulgação)

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Seja como for, para se mover, o SUV conta com o já conhecido motor 1.4 TSI de 150 cv e 25,5 mkgf de torque, acoplado ao câmbio automático de seis marchas. De série, o SUV conta com seis airbags, direção elétrica, central multimídia VW Play com Apple CarPlay sem fio, e Android Auto via cabo. Além disso, há ar-condicionado automático digital de duas zonas com saídas traseiras e carregador de celular sem fio. Câmera de ré, quadro de instrumentos digital com tela de 8 polegadas, seis airbags, bem como faróis e lanternas de LED também vêm no pacote.

Veja a tabela:

Volkswagen Taos Comfortline: de R$ 186.280 por R$ 181.380 (-R$ 4.900)
Volkswagen Taos Highline: de R$ 212.480 por R$ 205.980 (-R$ 6.400)

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.