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Segunda geração do Porsche Macan será elétrica
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Segunda geração do Porsche Macan será elétrica

Porsche Macan será apenas elétrico na segunda geração e vai brigar com Jaguar I-Pace

Redação

26 de fev, 2019 · 3 minutos de leitura.

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SEGUNDA GERAÇÃO DO PORSCHE MACAN SERÁ ELÉTRICA. CRÉDITO: PORSCHE/DIVULGAÇÃO
Crédito:

A Porsche anunciou um “choque de cultura” na sua linha de produtos. A segunda geração do Macan, seu SUV compacto, será 100% elétrico. Ele será o primeiro SUV elétrico da Porsche e, por suas dimensões, irá competir com o Jaguar I-Pace. Seu lançamento está programado para o início da próxima década, segundo a Porsche.

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O novo Macan será desenvolvido sob a plataforma PPE, para veículos elétricos premium. Ela ainda está em desenvolvimento em parceria com a Audi, para ser utilizada pelas duas marcas. O Macan elétrico será produzido na fábrica de Leipzig, na Alemanha. A planta é a mesma do Cayenne e do Panamera. E já está programada para atender também o elétrico Taycan.

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Até que o modelo chegue às ruas, quem quiser um Porsche elétrico terá que se “contentar” com o Taycan. O sedã será o primeiro modelo da companhia alemã 100% elétrico e chega às lojas no final deste ano. Quem quiser uma opção mais familiar, poderá optar pelo Taycan Cross Turismo, uma versão perua com apelo off-road do modelo.

Taycan terá 600 cv

Se as especificações do Macan elétrico ainda não foram divulgadas, a do Taycan são conhecidas. Ele utilizará dois motores elétricos capazes de entregar até 600 cv. Segundo a Porsche, vai acelerar de 0 a 100 km/h em 3,5 segundos e aos 200 km/h em 12 s. A autonomia deve superar os 500 km.

A marca ainda promete que será possível recarregar a carga das baterias em apenas 15 minutos – reduzindo pela metade o tempo do Audi e-tron. Para isso, os carregadores ultrarrápidos da Porsche terão 350 kW. Enquanto os Audi conseguem lidar com até 150 kW para atingir o mesmo patamar de carga em 30 minutos.


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

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Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.