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Robô da Tesla ganha atualização, fica mais magro e tem preço de SUV
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Robô da Tesla ganha atualização, fica mais magro e tem preço de SUV

Robô da Tesla ganhou novo desenho e aparece em novo vídeo com movimentos mais precisos e ágeis; modelo será lançado até 2028

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

15 de dez, 2023 · 4 minutos de leitura.

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Tesla robô
Robô da Tesla está mais ágil e preciso nos movimentos
Crédito:Reprodução/Tesla

Embora esteja enfrentando problemas com a picape Cybertruck, a Tesla está buscando novos desafios com o desenvolvimento de robôs humanoides. Pois agora, os protótipos receberam uma atualização que, de acordo com a marca, deixaram eles mais ágeis. Com o nome Optimus Gen 2, o robô da Tesla está previsto para chegar ao mercado entre 2026 e 2028. Mas, segundo Musk, eles deverão atuar na linha de produção das fábricas da montadora. Assim, o plano é que eles se tornem peça-chave para aumentar a fabricação de carros para cerca de 5 milhões de unidades anuais.

Seja como for, a atualização trouxe progressos para o projeto. Além de estar mais ágil, o robô ganhou um novo desenho e reduziu o peso em até 10 kgm. No visual, permanece sem rosto, mas agora está com uma espécie de “armadura” que protege grande parte das peças. Além disso, Musk também comentou que houve uma melhora ne eletrônica, bem como na sensibilidade dos sensores. Dessa forma, houve um aumento de 30% na velocidade dos movimentos. Ou seja, o protótipo já consegue caminhar com mais facilidade.



Optimus – Gen 2

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De acordo com a Tesla, o robô agora consegue operar objetos mais sensíveis. No vídeo de divulgação (acima), por exemplo, ele aparece manipulando um ovo com precisão. Além disso, ganhou mais equilíbrio e pode agachar com facilidade. Cabe lembrar que o único componente que o robô compartilha com os carros é o processador FSD da Tesla. No entanto, até o momento, a marca confirma que não há intensão de conectar as duas tecnologias.

Robô da Tesla pode custar US$ 20 mil

Nas estimativas iniciais, Elon Musk confirma que o robô terá preço de cerca de US$ 20.000. O valor equivale a R$ 100.000 na cotação atual. Assim, os robôs terão peso significativo no orçamento futuro da fabricante de carros elétricos. Isso porque essas máquinas poderão substituir operários nas fábricas, por exemplo.

robô tesla
Reprodução/Tesla

Mas não é só. Atualmente, cerca de 3,32 milhões de pessoas estão no mercado de trabalho no mundo. Ou seja, caso as empresas substituam 30% desse contingente por robôs humanoides, as perspectivas de lucro são assustadoras. Estimativas apontam que a Tesla poderá liderar este mercado, com receita anual na casa de US$ 6 trilhões – sem contar os carros. Entretanto, esse cenário considera uma mudança radical no atual modelo de mercado.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.