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Suzuki usará fábrica da Mitsubishi em Catalão
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Suzuki usará fábrica da Mitsubishi em Catalão

Enquanto várias empresas avaliam a possibilidade de construir fábricas no Brasil, a japonesa Suzuki já tem pronta uma instalação em Itumbiara (GO), mas adiou por prazo indefinido sua inauguração, antes prevista para este fim de ano

24 de out, 2012 · 4 minutos de leitura.

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 Suzuki usará fábrica da Mitsubishi em Catalão

Segundo Luiz Rosenfeld, Jimny será feito na fábrica da Mitsubishi

CLEIDE SILVA
FOTO: SERGIO CASTRO/AE

Enquanto várias empresas avaliam a possibilidade de construir fábricas no Brasil, a japonesa Suzuki já tem pronta uma instalação em Itumbiara (GO), mas adiou por prazo indefinido sua inauguração, antes prevista para este fim de ano.

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A opção foi utilizar a fábrica da sua coligada no País, a Mitsubishi, também instalada em Goiás, na cidade de Catalão. As duas marcas são representadas no Brasil pelo grupo Souza Ramos e pelo BTG Pactual.

Com isso, as primeiras unidades do jipe Jimny que serão vendidas a partir de janeiro sairão da fábrica de Catalão, onde também são produzidos o utilitário-esportivo Pajero TR4 e a picape L200.

“Por uma questão de otimização, vamos aguardar para transferir as operações para Itumbiara”, informou o presidente da Suzuki do Brasil, Luiz Rosenfeld. Não há data prevista, acrescentou.


A fábrica de Itumbiara foi anunciada no Salão do Automóvel de 2010, um investimento de apenas R$ 150 milhões para uma produção anual de 7 mil unidades do jipinho Jimny.

Rosenfeld informou que a produção piloto do modelo já começou e que o preço do Jimny, hoje importado do Japão a R$ 54,7 mil, será mantido para o veículo nacional, mas haverá uma versão de entrada mais em conta.

Ele citou ainda que o mercado brasileiro “mudou radicalmente” após a alta de 30 pontos do IPI para carros sem conteúdo nacional. “Só a Suzuki teve um aumento de R$ 70 milhões com o recolhimento do IPI”, disse. O presidente da Kia Motors do Brasil, José Luiz Gandini, também destacou que o grupo recolheu aos cofres públicos, em 2011, R$ 2,1 bilhões em impostos, ao reclamar da medida que estabelece cotas iguais para todos os importadores no Inovar-Auto


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