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Terapia pode superar medo de guiar
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Terapia pode superar medo de guiar

Belisa FrangioneA amaxofobia, termo técnico para o conhecido medo de dirigir, atinge 6% da população brasileira. É o que aponta... leia mais

13 de set, 2013 · 4 minutos de leitura.

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 Terapia pode superar medo de guiar

Belisa Frangione

A amaxofobia, termo técnico para o conhecido medo de dirigir, atinge 6% da população brasileira. É o que aponta um estudo realizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A fobia, que atrapalha um bocado o dia a dia de quem é habilitado, mas entra em pânico ao assumir o volante, pode vir acompanhada de sintomas como sudorese, tremores e aceleração do ritmo cardíaco.

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É o caso da diretora administrativa Alessandra Magalhães, que procurou ajuda na clínica Cecília Bellina, na zona norte. “Eu já sentia medo antes mesmo de tirar a CNH. Acho que ainda preciso aprender a controlar a ansiedade, mas nesse período sinto que já melhorei bastante”, afirma. As empresas especializadas oferecem tratamento por preços entre R$ 60 e R$ 1.500. O valor inclui ajuda psicológica e aulas práticas em um veículo da auto escola. O “paciente” conclui a terapia guiando seu próprio carro.

O primeiro passo do tratamento começa por uma análise do motorista, seguida da avaliação ao volante para verificar onde estão as suas dificuldades. É nessa parte que muitas pessoas descobrem que a origem do problema não era exatamente o medo. “A maioria chega dizendo que tem medo, mas constatamos que metade dos alunos tem dificuldades técnicas”, explica o instrutor da clínica Dirigir com Arte, na zona oeste, Roniel Lopes. “É mais falta de prática que pavor de guiar.”

Há casos em que o medo surgiu por causa de algum trauma, mesmo sem consequências graves, como ocorreu com a técnica em enfermagem Mariete Santos, aluna da Dirigindo Bem, na zona sul. “Certa vez, fui dirigir o carro de uma amiga e bati. Ninguém se machucou, mas mesmo assim fiquei em pânico.” Na opinião da psicóloga Cecília Bellina, dona da clínica que leva o seu nome, o medo pode ter quatro tipos de origem: falta de aprendizagem, traumas por acidentes, trânsito agressivo e perfeccionismo.


A recepcionista Cristina Nakahara considera que o perfeccionismo foi determinante para que ela procurasse ajuda na Dirigir com Arte. “Me cobro muito e torço para não ter nenhum carro atrás de mim caso eu erre”, conta. Para Monique Marques, psicóloga da Dirigindo Bem, cada caso é único. “Mas o tratamento ideal começa com a adoção de técnicas que permitam modificar o comportamento da pessoa”, explica.


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