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Tesla projeta restaurante retrô para elétricos com carregadores e cinema
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Tesla projeta restaurante retrô para elétricos com carregadores e cinema

Sem data de estreia, Tesla apresenta planta de restaurante inspirado nos anos 1970 que pode ter até 28 estações de recarga e cinema drive-in

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

11 de mar, 2023 · 3 minutos de leitura.

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Tesla Diner restaurante elétricos
Restaurante da Tesla pode ter dois andares e 28 estações de recarga
Crédito:Tesla/Elon Musk/Divulgação

A Tesla revelou alguns de seus planos futuros durante a reunião anual da montadora, chamada de Investor Day. E um dos projetos mais curiosos foi a apresentação da planta de seu próprio restaurante. Pois é, você não leu errado. A fabricante de elétricos pretende abrir um estabelecimento que, além de um restaurante, seja um local de carregamento de carros e um cinema drive-in.

Até o momento, não há muitas informações sobre a construção. Muito menos um prazo para a estreia. Entretanto, a ideia não é recente. O CEO da Tesla, Elon Musk, chegou a mencionar o restaurante em 2018 no Twitter. Logo em seguida, em 2022, rumores surgiram sobre o envio de documentos para a cidade de Los Angeles. Por lá, o restaurante teria base na famosa Santa Monica Boulevard. Mas nada foi confirmado pela Tesla.



Tesla
Reprodução

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Restaurante vintage

Nos planos iniciais, o estabelecimento teria dois andares, duas telas de cinema grandes e 28 estações de recarga. Durante a apresentação, novas imagens digitais mostram um visual retrô, mas com uma pegada futurista. No lado esquerdo, por exemplo, é possível ver os carregadores. Já no lado direito, há uma placa com o nome “Tesla Diner”, que imita o visual das lanchonetes dos anos 70 nos Estados Unidos.

De acordo com a diretor sênior de infraestrutura de carregamento da Tesla, Rebecca Tinucci, o objetivo é oferecer “experiências de carregamento realmente incríveis”. A iniciativa pode chamar atenção, até mesmo, de modelos elétricos de outras fabricantes.

Tesla
Reprodução

Outro modelo de carregador?

No Investor Day, outra imagem chamou bastante atenção na apresentação. Ela mostra um Model S em uma garagem coberta em cima do que parece ser um carregador sem fio. A montadora não chegou a comentar sobre o assunto. No entanto, a aposta é que a Tesla está desenvolvendo um novo tipo de carregador e baterias. Seja como for, ainda deve demorar a se tornar realidade.

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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”