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Tracker, T-Cross e Nivus: os 20 SUVs mais vendidos de setembro
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Tracker, T-Cross e Nivus: os 20 SUVs mais vendidos de setembro

Chevrolet Tracker permanece líder entre os SUVs e VW Nivus volta a aparecer no ranking; Nissan Kicks sobe e fecha o mês no ‘top 5’

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

04 de out, 2023 · 4 minutos de leitura.

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SUVs
Chevrolet Tracker
Crédito:Vagner Aquino/Jornal do Carro

O Chevrolet Tracker se manteve na liderança entre os SUVs mais vendidos de setembro. O modelo ultrapassou o Volkswagen T-Cross em agosto e lidera com uma certa folga de 6.537 emplacamentos. Ou seja, mais de mil unidades a frente do utilitário da VW, que fechou o mês em 2° lugar com 5.365. Seja como for, o destaque vai para o Nivus, que se recuperou após ficar de fora do ranking dos mais vendidos em agosto. Dessa forma, no nono mês do ano, o modelo fechou na 3ª posição com 4.771 emplacamentos.

Após o ‘top 3’, o ranking passou por algumas mudanças. O Nissan Kicks, por exemplo, subiu da 8ª para a 4ª posição e fechou com 4.706 unidades vendidas. Logo em seguida, vem Honda HR-V. Em agosto, o modelo ficou em 2° lugar pela primeira vez. No entanto, desta vez, apareceu em 5ª colocação. Ele é seguido por Hyundai Creta (6°), Jeep Compass (7°) e Jeep Renegade (8°). Por fim, a lista dos 10 mais vendidos se encerra com Fiat Fastback (9°) e Pulse (10°).



junho SUVs
Volkswagen/Divulgação

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Segunda leva do ranking

A segunda parte do ranking de SUVs não sofreu grandes alterações. Em 11° lugar, vem o Toyota Corolla Cross. Ele é seguido por Renault Duster (12°), Jeep Commander (13°), Volkswagen Taos (14°) e Toyota SW4 (15°). Seja como for, vale um ponto de atenção para os modelos híbridos, que começam a aparecer com mais frequência na lista de mais vendidos. Entre eles há, por exemplo, o GWM Haval H6. O modelo fechou setembro em 16ª posição com 1.307 emplacamentos. Em seguida, há também o BYD Song Plus, um dos modelos cotados pela marca chinesa para ganhar produção nacional.  

porta-malas Nissan Kicks carro popular preço SUVs
Diogo de Oliveira/Estadão

Mercado em queda

No geral, o mercado automotivo continua em queda no Brasil. De acordo com o balanço da Fenabrave, o mês de setembro registrou 187.433 emplacamentos entre veículos de passeio e comerciais leves. Ou seja, sofreu um recuo de 4,80%. Cabe lembrar que o nono mês do ano teve menos dias úteis. No entanto, a situação ainda é alarmante. A queda só não foi mais brusca que a do mês de agosto, quando o mercado caiu 8,73% após a onda de descontos para o “carro popular”.


Veja os 20 SUVs mais vendidos em setembro de 2023

  • 1°) Chevrolet Tracker: 6.537
  • 2°) Volkswagen T-Cross: 5.365
  • 3°) Volkswagen Nivus: 4.771
  • 4°) Nissan Kicks: 4.706
  • 5°) Honda HR-V: 4.583
  • 6°) Hyundai Creta: 4.444
  • 7°) Jeep Compass: 4.415
  • 8°) Jeep Renegade: 3.757
  • 9°) Fiat Fastback: 3.670
  • 10°) Fiat Pulse: 3.216
  • 11°) Toyota Corolla Cross: 2.996
  • 12°) Renault Duster: 2.598
  • 13°) Jeep Commander: 1.545
  • 14°) Volkswagen Taos: 1.387
  • 15°) Toyota SW4: 1.370
  • 16°) GWM Haval H6: 1.307
  • 17°) Caoa Chery Tiggo 5X: 1.293
  • 18°) BYD Song Plus: 863
  • 19°) Caoa Chery Tiggo 8: 750
  • 20°) Caoa Chery Tiggo 7: 637

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.