José Antonio Leme
Tabelado a R$ 33.470, a série especial Uno College, à primeira vista, parece chamativa demais. Mas é fácil se acostumar visualmente com o carro e considerá-lo encantador, além de divertido. Baseado na versão Vivace 1.0 de quatro portas, tem dois tipos de adesivos sobre a pintura, um com o nome da versão e outro que simula um zíper – e é colado nas portas. Há ainda rodas brancas e, na cabine, detalhes nas cores vermelha e azul.
A lista de itens de série inclui ar-condicionado, direção hidráulica, trio elétrico, faróis de neblina e volante com regulagem de altura. No trânsito, ele chama a atenção de quem estiver no caminho, principalmente na opção de carroceria branca – a outra disponível é a azul.
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As novidades são apenas estéticas. De resto, o Uno College é igual às demais versões, com acabamento cheio de plástico – de melhor qualidade em algumas partes da cabine, como painel e maçanetas das portas – e comandos bem à mão do motorista – com exceção dos botões de acionamento dos vidros elétricos, que ficam no painel central, abaixo do rádio, e exigem que o condutor se estique para alcançá-lo. Os bancos dianteiros não seguram os ocupantes nas curvas e o assento curto não apoia as pernas por completo. Atrás, dois adultos viajam com relativo conforto, mas o espaço das pernas é reduzido.
O motor é o 1.0 flexível, que gera 75 cv com etanol. Associado ao câmbio de cinco marchas, dá desenvoltura ao carro na cidade. Já na estrada fica devendo desempenho, exigindo muitas reduções de marcha e extrema paciência em ultrapassagens. As suspensões filtram bem as imperfeições do piso, mas há rolagem excessiva da carroceria em curvas. A direção leve facilita manobras sem passar insegurança em velocidade alta.