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Vídeo: como é a Nova Chevrolet Montana que chega às lojas em fevereiro
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Vídeo: como é a Nova Chevrolet Montana que chega às lojas em fevereiro

Conhecemos ao vivo a terceira geração da Chevrolet Montana, inclusive dentro da cabine; picape esgotou primeiras 2.000 unidades em um dia

Eugênio Augusto Brito, Especial para o Jornal do Carro

18 de dez, 2022 · 11 minutos de leitura.

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Chevrolet Montana
Feita sobre a base da linha Onix e do SUV Tracker, nova Montana estreia chega às lojas em dois meses
Crédito:EUGÊNIO AUGUSTO BRITO/ESTADÃO

O Jornal do Carro foi até um estúdio, na zona Oeste de São Paulo, conferir de pertinho como é a nova Chevrolet Montana ao vivo e a cores. Sem camuflagens, a terceira geração da picape entrou em pré-venda no início de dezembro e terá entregas a partir de fevereiro de 2023. Por enquanto, está disponível somente nas versões LTZ (R$ 134.490) e Premier (R$ 140.490), ambas com motor 1.2 turbo flex, câmbio automático de seis marchas e tração dianteira.

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Veja como é a nova Chevrolet Montana ao vivo e sem camuflagens

Nesta nova geração, a Montana mira diretamente a Fiat Toro. Entretanto, pelo posicionamento de preços, a picape da Chevrolet também vai competir com a Strada, que é o veículo mais vendido do País desde 2021, quando ganhou a atual geração. A General Motors já adiantou que a sua picape terá versões com câmbio manual de seis marchas. Ou seja, o modelo provavelmente terá a configuração de entrada LT, com preço abaixo do anunciado até agora.

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Pré-venda encerrada

Por ora, a GM ainda não divulgou a ficha técnica completa da Nova Montana. A montadora forneceu apenas os dados de altura, largura e comprimento, bem como a capacidade em litros da caçamba, que é um dos destaques da picape. Assim, não se sabe ainda a distância entre-eixos, o peso (em ordem de marcha) e as dimensões da caçamba. Mesmo assim, a marca esgotou as primeiras 2.000 unidades da Montana na pré-venda feita em 1º de dezembro.

Chevrolet Montana
EUGÊNIO AUGUSTO BRITO/ESTADÃO

O que tem a Nova Montana

Neste primeiro contato com a picape, pudemos finalmente ver o visual sem disfarces. E a Montana 2023 já pode ser considerada o modelo nacional mais interessante da GM. As linhas externas são similares às do SUV médio Chevrolet Blazer, que está à venda nos Estados Unidos. Entretanto, alguns dirão que a nova Montana é a cara da Fiat Toro, com sua primeira linha de luzes diurnas fininhas e o conjunto óptico principal logo abaixo. A versão Premier tem iluminação Full-LEDs.


Já a traseira tem lanternas curtas que ficam em posição elevada. Elas são unidas por uma barra pintada de preto brilhante, tal como no VW T-Cross, por exemplo. O nome Chevrolet vem impresso em baixo relevo na tampa da caçamba e deixa a Nova Montana com a assinatura das demais picapes da marca. Nas laterais, destacam-se as rodas de liga leve de 17″ com desenho esportivo e acabamento escuro. Na versão LTZ, o conjunto tem o mesmo tamanho e tom prateado. Por fim, o teto abriga um rack funcional que dá um toque aventureiro.



Caçamba alta e funcional

A grande cartada da GM para a nova Montana é a caçamba, que promete ser polivalente. Ou seja, servirá ao uso urbano, bem como ao trabalho. As duas unidades da Montana expostas no estúdio eram da versão Premier. Uma mais tradicional, como sairá de fábrica, outra toda cheia de acessórios, que estarão disponíveis nos concessionários.

Em ambas, a caçamba vem com proteção de assoalho e tampa traseira basculante com abertura suave. Além disso, a nova Montana traz uma moldura que cobre a parte superior do compartimento. Ela lembra o plástico das caixas de rodas de modelos aventureiros. Essa moldura tem textura enrugada que vai evitar escorregões na hora de alcançar cargas.


E que tal uma caçamba toda fechada? Essa moldura também abriga o trilho da capota marítima, item que também será de série na nova picape da Chevrolet – ao menos nas versões mais caras. Segundo executivos da montadora, a nova Montana terá o “melhor sistema de isolamento da caçamba do mercado”, mesmo em situações climáticas adversas. Além disso, há porta-objetos laterais e oito ganchos de fixação de cargas na parte interna.

Chevrolet Montana
EUGÊNIO AUGUSTO BRITO/ESTADÃO

Muitos acessórios para a picape

A unidade customizada da Montana tinha faróis de milha de LEDs em uma régua na base do para-choques, assim como estribos laterais, soleiras iluminadas e santantônio esportivo. Mas a “carta curinga” é a capota semirrígida com recolhimento elétrico tipo persiana, que é acionado pelo controle da chave. Segundo a GM, haverá também capota rígida.


Na caçamba, o acessório “Multi-Board” é uma estante formada por quatro peças. São dois trilhos para serem fixados nas laterais e que travam o sistema com roldanas. Neles, encaixam-se uma bandeja grande rente ao assoalho, além de uma prancha com nichos para peças e objetos menores. Esta é fixada por um gancho com mola. A prancha pode ser posicionada na horizontal, para criar uma segunda prateleira, ou na vertical, o que divide a caçamba.

Além de servir ao transporte de cargas menores e criar compartimentos separados, o Multi-Board será útil para quem quiser “uma camada extra de segurança”. Isso porque, segundo executivos da GM, caso alguém tente forçar ou rasgar a capota marítima, poderá encontrar a carga protegida pela prateleira. Dessa forma, como ela só destrava com o gancho na parte inferior, que tem acesso apenas com a tampa da caçamba aberta, a carga estaria “a salvo”.

Montana aposta no volume da caçamba

Para além da versatilidade, o que realmente chama a atenção na caçamba da nova Montana é a capacidade volumétrica. São 874 litros no total, volume superior aos 844 litros da Fiat Strada CD, e bem maior que os 683 l da Renault Oroch. Da mesma forma, a picape da Chevrolet também supera a Fiat Toro, que tem 820 litros no compartimento de cargas.


Chevrolet Montana
EUGÊNIO AUGUSTO BRITO/ESTADÃO

Atualizações à distância

Nos bancos dianteiros da cabine, a impressão é de se estar a bordo do SUV Tracker. Os assentos são confortáveis, apesar de não haver ajustes elétricos. Eles apoiam bem o corpo e garantem uma posição mais vertical. Mas, se o quadro de instrumentos é idêntico ao da família Onix e do Tracker, com mostradores analógicos e uma pequena tela central, agora o cluster atrás do volante forma um conjunto único com o multimídia, que tem a tela voltada ao condutor.

Assim, temos um painel interessante e moderno, com a faixa central que parece couro e passa uma sensação de capricho. No geral, o ambiente mostra melhora em relação ao Tracker. Mas não é só nisso que a nova Montana vai se destacar. A picape da GM será o primeiro carro da Chevrolet feito no Brasil a usar a nova plataforma de componentes eletrônicos da marca. Com isso, terá conexão de internet mais estável e uma nova gama de serviços digitais.


Além disso, todo o sistema eletrônico do carro, desde o sistema multimídia ao mapeamento de motor, poderá receber atualizações “pelo ar” – o chamado “Over-The-Air” (OTA). Assim, não precisará se plugar a qualquer máquina ou utilizar dispositivos como pen drives. Será como ocorre nos celulares mais modernos. Da mesma forma, os donos não precisarão levar a picape até uma concessionária para obter melhorias e correções. Um inegável diferencial.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.