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Volkswagen faz Black Friday para Polo, T-Cross, Taos e Amarok
Mercado

Volkswagen faz Black Friday para Polo, T-Cross, Taos e Amarok

Descontos da Volkswagen podem ultrapassar R$ 9 mil; marca traz condições exclusivas de financiamento e taxa zero para alguns modelos

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

21 de nov, 2022 · 5 minutos de leitura.

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Volkswagen Polo TSI 2023
Descontos Black Friday da Volkswagen variam entre os Estados
Crédito:© 2022 Luís França - www.luisfranca.net - Direitos reservados.

A Volkswagen está com uma promoção para a Black Friday, que acontece nesta semana. A marca tem descontos e condições especiais de financiamento para vários modelos. No caso do Polo, por exemplo, há inclusive unidades da versão anterior à recém-lançada reestilização. A promoção é chamada de “Blue Friday” e vai até esta quarta-feira, 23 de novembro.

A campanha está disponível em um site exclusivo da VW. Nele, aparecem diversas ofertas de acordo com a localização. Portanto, os descontos mudam entre as cidades e os Estados. Além disso, dependem dos estoques, bem como da condição de cada loja da marca.



Entre as vantagens disponíveis no “outlet” está a possibilidade de receber condições exclusivas de financiamento e descontos nos preços dos carros 0km. No mais, a marca também faz propostas de valorização para quem utilizar um usado de entrada. O site passa por diversas atualizações no decorrer do dia, então as promoções mudam constantemente.

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Confira alguns descontos para São Paulo*

Polo

VW Polo TSI 2023
Luís França/VW

Como mencionado acima, a Volkswagen oferece descontos para o novo Polo. As reduções, no entanto, não são significativas. Na versão Comfortline TSI com câmbio automático, por exemplo, o modelo é achado por R$ 103.990 com possibilidade parcela em 18 meses e taxa de juros de 0,99%. A opção 1.0 MPI manual do hatch está disponível por R$ 83.980.

No entanto, as melhores ofertas acontecem nas últimas unidades do modelo anterior do Polo. Entre elas, há uma com R$ 7 mil de desconto. Ou seja, o compacto cai de R$ 108.890 para R$ 101.890. A marca ainda oferece financiamento com entrada de R$ 50.945 (50%) e mais 35 parcelas mensais de R$1.365,81, e a última de R$ 30.567 – o “financiamento balão”.


SUVs

ranking volkswagen
Valeria Gonçalvez/Estadão

Para o T-Cross, SUV mais vendido da marca no País, a pesquisa mostrou bons descontos. Em uma das ofertas, a versão Highline 200 TSI com transmissão automática tem abatimento de quase R$ 10 mil. Dessa forma, sai de R$ 168.640 para R$ 158.900. Isso com taxa zero.

Para o Taos, contudo, os descontos não enchem os olhos. Na pesquisa feita pelo Jornal do Carro, o maior abatimento foi de pouco mais de R$ 1.500. Na versão Highline 250 TSI, por exemplo, o preço recuou de R$ 217.525 para R$ 125.890. Com uma entrada de 70%, tem saldo em 12 parcelas. O mesmo acontece com o Nivus, que ficou mais caro em novembro. Na peneira, a melhor oferta é para a versão Highline 200 TSI, que sai por R$ 139.975 com saldo em 18 parcelas.


Virtus

virtus
VOLKSWAGEN

Quem gosta de sedã, também pode aproveitar a Blue Friday da Volkswagen para encontrar descontos no Virtus. Em São Paulo, não há grandes ofertas. Mas achamos uma unidade da versão Comfortline 200 TSI  2022/2022 de R$ 115.465 por R$ 113.965.

Amarok


Para a Amarok – que está prestes a ser renovada – também não há grande promoção. Em uma das propostas, a versão Highline com motor 3.0 V6 sai de R$ 325.500 por R$ 318 mil. Nesse caso, uma das condições é que o interessado faça a troca por um usado. No entanto, quem quiser apostar em uma versão mais antiga, como modelo 2021 com motor 3.0 turbo diesel, há um em processo de negociação com abatimento expressivo, de R$ 328.740 para R$ 299 mil.

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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”