Você está lendo...
Raridades italianas serão leiloadas em Pebble Beach
Notícias

Raridades italianas serão leiloadas em Pebble Beach

Leilões de antigos que serão feitos em paralelo ao célebre Concours d'Élegance incluem belos exemplares de Ferrari

Redação

11 de jul, 2017 · 3 minutos de leitura.

Publicidade

Crédito:Crédito: Matt Howell/Gooding & Company

Os fãs de carros antigos que acompanham o calendário internacional já sabem: nesta época, os motores já estão se aquecendo para o Pebble Beach Concours d’Élegance, um dos mais importantes encontros de carros antigos do mundo, que ocorre na Califórnia, nos Estados Unidos. Neste ano, ele ocorrerá de 15 a 20 de agosto. E ao redor do evento em si são feitos diversos leilões de antigos, que revelam verdadeiras preciosidades.

Neste ano, a Gooding & Company, leiloeira oficial do Concours d’Élegance, está com uma seleção de clássicos italianos para ninguém botar defeito, dos quais a Ferrari 250 GT Cabriolet de 1959 que abre este texto é apenas uma amostra.

Dos cerca de 40 exemplares da Série II que foram construídos, este é um dos únicos quatro cujos faróis não trazem a cobertura de vidro que marcou o modelo. Deve ser arrematado por um lance de US$ 6 milhões (R$ 19,3 milhões).

Publicidade


Da mesma fabricante italiana, há ainda uma Mondial 500 de 1954 com motor de quatro cilindros, avaliada em US$ 3,4 milhões (R$ 11 milhões), uma 212 Inter de 1951 (US$ 1,65 milhão / R$ 5,31 milhões) e duas 275 GTB de meados da década de 60 – que valem, respectivamente, US$ 2,2 milhões (R$ 7 milhões) e US$ 3,25 milhões (R$ 10,5 milhões).

Se Ferraris não fazem muito a sua cabeça, que tal uma Maserati A6G/54 de 1956, por US$ 4,5 milhões (R$ 14,4 milhões)? Ou um Fiat 8V Berlinetta Elaborata de 1953, por US$ 1,6 milhão (R$ 5,13 milhões)? Há antigos para todos os gostos, basta ter a carteira preparada.

Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.