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VW Brasília 1980 faz a alegria de engenheiro
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VW Brasília 1980 faz a alegria de engenheiro

Belisa FrangioneA Volkswagen Brasilia acaba de completar 40 anos. Desenvolvido no País, o carro faz parte da vida de uma... leia mais

02 de set, 2013 · 4 minutos de leitura.

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 VW Brasília 1980 faz a alegria de engenheiro

Belisa Frangione

A Volkswagen Brasilia acaba de completar 40 anos. Desenvolvido no País, o carro faz parte da vida de uma legião de brasileiros, como o engenheiro Fabio Rufino “desde que ele se entende por gente”, como faz questão de ressaltar.

Seu pai teve quatro (1974, 1975, 1977 e 1978). Ele diz que esta última, cor verde, o marcou de forma especial. “Eu tinha quatro anos e já sonhava ter uma.”

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Em 1992, aos 18 anos, Rufino passava por ruas de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, quando viu, em uma casa, um exemplar de 1980 bem parecido com o que seu pai tivera. “Como não havia anúncio de venda, resolvi acompanhar a ‘rotina’ do carro para ver se descobria algo. Sempre ficava de olho no vai e vem dele, mas me sentia intimidado de me aproximar dos proprietários e perguntar.”

A “paixão platônica” de Rufino pela Brasilia verde durou 17 anos. Em 2009, ele falou do carro para a esposa, Andrea, que o encorajou a procurar os donos.


Após tocar a campainha da casa, ele foi atendido por uma senhora de 82 anos e foi logo perguntando se ela gostaria de vender o carro. Ao entrar no VW, ele constatou que o hodômetro marcava apenas 43 mil quilômetros. A conservação era tão boa que ainda há pedaços de plástico de proteção nos bancos.

Assim que comprou a Brasilia, por R$ 7.500, Rufino providenciou uma revisão mecânica, repintura e cinco pneus novos. “Os que estavam nele ainda eram os de fábrica. Essa ‘mini obra’ custou mais do que o preço que paguei por ele”, conta.

Logo que concluiu a reforma, o engenheiro fez questão de levar o carro para a ex-proprietária ver. Dois anos depois, ela faleceu.


Rufino conta que costuma andar com a Brasilia uma vez por semana e só a abastece com gasolina de alta octanagem. O motor boxer 1.6 gera cerca de 65 cv e o câmbio é manual de quatro marchas.

Agora, o objetivo do engenheiro é conseguir as placas pretas para o modelo. Ele até marcou a vistoria, que vai ocorrer ainda neste mês.


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