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Aprove Diesel quer liberar automóveis a diesel no Brasil
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Aprove Diesel quer liberar automóveis a diesel no Brasil

Karina Craveiro, de Curitiba A Aprove Diesel (Aliança Pró-Veículos Diesel) foi apresentada nesta quarta-feira (28) durante o 10º Fórum SAE... leia mais

28 de ago, 2013 · 3 minutos de leitura.

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 Aprove Diesel quer liberar automóveis a diesel no Brasil
Karina Craveiro, de Curitiba

A Aprove Diesel (Aliança Pró-Veículos Diesel) foi apresentada nesta quarta-feira (28) durante o 10º Fórum SAE Brasil de tecnologia de motores a diesel, em Curitiba (PR).

A entidade, composta por empresas de tecnologia e produção de sistemas, componentes e biocombustíveis para motores do ciclo Diesel, tem como objetivo derrubar a proibição da venda de veículos leves movidos a diesel no Brasil, que vigora há 37 anos.

A organização não trabalha com uma data definida para que proibição seja derrubada. Mas pretende demonstrar os benefícios do uso do combustível aos brasileiros.

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Segundo pesquisa divulgada pela entidade, modelos a diesel são 30% mais econômicos e 25% menos poluentes que os movidos a gasolina. Além disso, têm 50% a mais de torque. “Essa liberação não é tarefa fácil. Mas nossa aliança deve preparar pareceres convincentes. O que é certo é que não há intenção de colocar o veículo a diesel contra os outros movidos a gasolina, etanol, e gás”, diz o diretor-executivo do Aprove Diesel, Luso Ventura.

A entidade prevê que modelos movidos a diesel correspondam a entre 5% a 10% do mercado brasileiro. Uma das maiores dificuldades para a liberação do uso do combustível é vencer o preconceito do consumido. “Existe uma barreira psicológica, porque o diesel é um assunto desconhecido pelos brasileiros. Ainda é associado a algo poluente e barulhento”, afirma o presidente do conselho das empresas que formam a Aprove Diesel, Vicente Pimenta.

Vice-presidente da associação, Mario Massagardi diz que o Brasil tem produtos de qualidade e boa oferta do combustível.”Estamos convencidos de que o diesel é necessário. Quem ganha é a sociedade, que terá liberdade de escolha. Além disso, haverá geração de empregos.”


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