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Pneus do Tucson tiveram desgaste precoce
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Pneus do Tucson tiveram desgaste precoce

Apesar da vigência da garantia, leitor teve de comprar pneus novos para o carro, que rodou apenas 20 mil km

11 de dez, 2013 · 2 minutos de leitura.

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 Pneus do Tucson tiveram desgaste precoce
Bracco Filho teve de comprar pneus para o Tucson, que rodou apenas 20 mil km

Meu Tucson está com os pneus traseiros carecas e os dianteiros com desgaste excessivo. Na revisão dos 20 mil km, pedi a troca desses itens em garantia, o que foi negado, sob o pretexto de que não fiz o balanceamento e alinhamento na revisão dos 10 mil km. Ora, o manual do proprietário informa que esses procedimentos são recomendados, não obrigatórios. A falta de balanceamento não influi na durabilidade do pneu. O mau alinhamento provoca desgaste acentuado em uma das bandas, mas as peças se desgastaram por inteiro. – Walter Vicente Bracco Filho, CAPITAL

Hyundai responde: a fabricante dos pneus não detectou defeito de fabricação. Entregamos o laudo ao cliente.

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O leitor diz que teve de comprar pneus novos e vai pleitear o ressarcimento na Justiça.

Advogado: a empresa só não terá de ressarcir o leitor se provar a relação entre a falta de balanceamento e alinhamento e o desgaste dos pneus, ou a culpa exclusiva do leitor.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.